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sábado, 13 de novembro de 2010

13/11/2010

Homens com mais de 65 anos se unem com mulheres mais novas

Fernanda Deslandes
Os homens brasileiros com mais de 65 anos estão subindo no altar com mulheres mais jovens, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de casamentos legais dos homens nesta faixa etária subiu de 2,9 por mil, em 1999, para 3,4, em 2008 - mais do que o triplo da taxa entre as mulheres com mais de 65 anos, atualmente em 0,7.

O ano de 2008 também registrou a maior taxa de nupcialidade legal desde 1999: 6,7 por mil, entre os 959.901 casamentos contabilizados. O número é 5% superior ao ano anterior.
Enquanto a taxa aumenta a cada ano para pessoas com mais de 25 anos, diminui nas faixas etárias menores. No Paraná, em 1999, a taxa era de 7,7 casamentos legais a cada mil, e caiu para 7,2 em 2008.

A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE citou o casamento homossexual, mas não apresentou dados sobre o tema. Em contrapartida, deu amplo destaque ao segundo casamento, que representou em 2008 17,1% de todas as uniões formalizadas em cartório no País, contra apenas 10,6% em 1999.
Os estados com maior índice de casamento entre divorciados são São Paulo, Rio de Janeiro e Rondônia, com 3,8%. O arranjo conjugal mais comum no segundo casamento do brasileiro foi entre homens divorciados e mulheres solteiras, atingindo 7,4% das uniões.
O contrário resultou em 4,1% dos casamentos. União entre dois divorciados representou apenas 2,7% e entre dois solteiros caiu de 89,4%, em 1999, para 82,9%, em 2008.

No Paraná, 79,8% dos casamentos ainda acontecem entre solteiros, que têm idade média de 25 anos. Os solteiros mais velhos do País estão no Amapá, onde a média é de 29 anos, e os mais novos são de Rondônia, com 24. Em 1999, a média dos solteiros mais novos era do Paraná: 27 anos.

Divórcios


A taxa geral de divórcios atingiu o valor mais alto desde 1999, chegando a 1,5 por mil. A taxa de separações mantém-se estável desde 2004, em 0,8 por mil. Foram consensuais 76,2% das separações.
Quando não houve acordo entre as partes, a maioria das vezes foi o homem quem saiu perdendo: 71,7% das mulheres pediram a separação não consensual. O número é ainda maior no Paraná, onde em 73,1% das separações as mulheres quiseram abandonar o marido sem que ele concordasse.

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