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terça-feira, 30 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO

Governo do Rio quer homens das Forças Armadas no Alemão até 2011

Sérgio Cabral faz pedido formal ao Ministério da Defesa. O estado precisa de recursos e de efetivos para manter a ocupação dos morros e viabilizar novas UPPs.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, vai formalizar nesta terça-feira (30) o pedido para que as Forças Armadas fiquem no Alemão até o ano que vem. O governador quer dois mil homens na segurança do conjunto de favelas.
É muito claro para o governador que essa operação contra o tráfico só vai ser bem sucedida a longo prazo, com o apoio do governo federal – o atual, do presidente Lula, e o da presidente eleita Dilma Rousseff. O Rio precisa de recursos e de efetivos, de homens, para manter a ocupação dos morros e viabilizar novas UPPs, as unidades de policia pacificadoras.
Na segunda-feira (29), após o encontro com Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral chamou as forças de segurança do Ministério da Defesa de “forças de paz”.
Sérgio Cabral vai formalizar nesta terça-feira (30) o pedido ao Ministério da Defesa: quer manter cerca de dois mil homens da tropa de elite no Complexo do Alemão até que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) sejam instaladas no local.
Como os policiais das UPPs ainda têm de ser recrutados e treinados, as Forças Armadas devem ficar na comunidade até junho ou julho do ano que vem para patrulhar as ruas.
“São quase 90 mil pessoas que moram lá, mais a Vila Cruzeiro. Mas o patrulhamento ostensivo será feito pelo Ministério da Defesa. Com isso, nós não prejudicamos nosso calendário de avanços com as novas Unidades de Polícia Pacificadora”, declarou o governador do Rio, Sérgio Cabral.
Já o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o governo federal quer ajudar o estado a combater o crime. Se preciso, pode até editar uma medida provisória para enviar dinheiro para o Rio.
“Qualquer tipo de ajuda tem de ser dada diante da necessidade que o Rio de Janeiro tem. Na necessidade daquele momento de enfrentamento ao crime, naquele momento operacional, mantendo ou até mesmo ampliando a ajuda já oferecida”, afirmou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
O ministro Luiz Paulo Barreto anunciou ainda que Brasil e Bolívia estudam ações conjuntas de combate ao narcotráfico, como unificar as legislações. Em dezembro haverá uma nova rodada de negociações, com um representante do governo peruano.

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