O governador Beto Richa anunciou ontem a construção de 315 casas populares, nos municípios de Curiúva (150), Jaguariaíva (60) e Arapoti (105). As obras fazem parte do programa Morar Bem Paraná, lançado há pouco mais de um mês, com a meta de construir 100 mil unidades habitacionais em quatro anos. Em Curiúva, as 150 casas serão construídas num terreno doado pela prefeitura à Companhia Paranaense de Habitação – Cohapar. A doação foi formalizada em solenidade com a presença do governador. A previsão é de que o conjunto de moradias seja construído no ano que vem. Os documentos foram entregues pelo prefeito Márcio Mainardes ao governador e ao presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche. Beto Richa e o prefeito também inauguraram o terminal rodoviário da cidade. Leia a matéria na integra no JM impresso.
Cuidado! Tarado está filmando mulheres de saia nas ruas
Mulheres que andam de saia ou vestido em Curitiba podem estar sendo vítimas de um tarado. Portando microcâmera, uma pessoa filma partes íntimas de mulheres em locais públicos e divulga as imagens na internet.Deduz-se que o equipamento esteja instalado no pé do autor ou até em “cestinhas” de mercado, permitindo tomadas de baixo para cima. Cerca de 40 filmes estão há alguns dias no Youtube, onde o desconhecido se intitula “theoportunista”.
É possível identificar vários locais da capital paranaense. Uma filmagem foi feita num ponto de ônibus da linha Curitiba-Araucária, e outra numa banca de revistas, em que aparece um exemplar da Tribuna ao fundo.
Calcinhas
As imagens em que aparecem calcinhas de mulheres, foram colhidas em escadas rolantes (possivelmente em um shopping), além de outra num mercado. A gravação é recente, pois aparecem pencas de ovos de Páscoa. Ontem, o Paraná Online não conseguiu falar com o delegado Demetrius de Oliveira, titular do Núcleo de Combate ao Cibercrimes, da Polícia Civil.
O advogado Wanderson Castilho, especializado em cibercrimes, não tem dúvida que o maníaco está cometendo pelo menos três crimes: invasão de privacidade, divulgação de imagens sem autorização e difamação.
Neste caso, segundo ele, cabem ações por danos morais, independente de identificar o rosto da pessoa ou não. Bastaria apenas provar que esteve no local ou identificar um objeto para qualquer vítima entrar com queixa-crime.