Médico acusado de estuprar pacientes é condenado
O médico Roger Abdelmassih foi condenado pela juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16.ª Vara Criminal de São Paulo, a 278 anos de prisão em sentença proferida ontem. O médico é acusado de estupro e tentativa de estupro contra pelo menos 56 pacientes. Ele poderá recorrer da sentença em liberdade por ter sido beneficiado no ano passado por liminar em habeas corpus dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público pedia 300 anos de prisão para o especialista em reprodução humana.
O advogado do médico, José Luís Oliveira, foi informado da decisão da juíza e recebeu com surpresa a sentença. “Respeito a decisão, mas recebo com surpresa. A juíza desprezou mais de 150 depoimentos favoráveis ao médico, além da provas materiais. Vamos recorrer amanhã (hoje) mesmo da decisão no Tribunal de Justiça”.
Como a lei brasileira prevê tempo máximo de detenção de 30 anos, o advogado avalia que a sentença poderá ser revista pelo Tribunal de Justiça. “O TJ tem anulado decisões com pena como essa”.
Roger Abdelmassih é acusado de crimes sexuais contra clientes dentro da clínica. As vítimas disseram à polícia que o especialista em reprodução assistida praticou atos libidinosos contra elas. Uma delas relatou estupro. O médico havia conseguido no Supremo Tribunal Federal (STF) liminar que dava a ele o direito de saber as identidades das mulheres que o acusam. Somente depois de conhecê-las é que seu depoimento poderia ser tomado.
Em interrogatório, Abdelmassih alegou não ter abusado de nenhuma paciente. Ele disse que, no máximo, dava beijos no rosto. Segundo ele, são característicos da família dele os cumprimentos afetuosos, com abraços e beijos, sem outra intenção. O especialista, de 66 anos, disse que, antes das cirurgias, as pacientes eram sedadas com propofol, um poderoso anestésico. Para ele, as pacientes tiveram alucinações provocadas pelo medicamento.
O advogado do médico, José Luís Oliveira, foi informado da decisão da juíza e recebeu com surpresa a sentença. “Respeito a decisão, mas recebo com surpresa. A juíza desprezou mais de 150 depoimentos favoráveis ao médico, além da provas materiais. Vamos recorrer amanhã (hoje) mesmo da decisão no Tribunal de Justiça”.
Como a lei brasileira prevê tempo máximo de detenção de 30 anos, o advogado avalia que a sentença poderá ser revista pelo Tribunal de Justiça. “O TJ tem anulado decisões com pena como essa”.
Roger Abdelmassih é acusado de crimes sexuais contra clientes dentro da clínica. As vítimas disseram à polícia que o especialista em reprodução assistida praticou atos libidinosos contra elas. Uma delas relatou estupro. O médico havia conseguido no Supremo Tribunal Federal (STF) liminar que dava a ele o direito de saber as identidades das mulheres que o acusam. Somente depois de conhecê-las é que seu depoimento poderia ser tomado.
Em interrogatório, Abdelmassih alegou não ter abusado de nenhuma paciente. Ele disse que, no máximo, dava beijos no rosto. Segundo ele, são característicos da família dele os cumprimentos afetuosos, com abraços e beijos, sem outra intenção. O especialista, de 66 anos, disse que, antes das cirurgias, as pacientes eram sedadas com propofol, um poderoso anestésico. Para ele, as pacientes tiveram alucinações provocadas pelo medicamento.
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