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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PMDB quer espaço na articulação

Além da preservação de seus cargos no segundo escalão, o PMDB vai reivindicar à presidente Dilma a escolha de um de seus ministros para ter assento na reunião de coordenação do governo.

Reunida na casa da governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a cúpula peemedebista avaliou que, como aliado de primeira hora, precisa e tem direito de “participar das reuniões de formulação’’ do governo Dilma.

A reivindicação será transmitida para Dilma pelo vice-presidente Michel Temer, presente à reunião, e pelos seis ministros da sigla -inclusive Nelson Jobim (Defesa), que inicialmente não era incluído na cota do PMDB.

Agora Jobim, junto com Edison Lobão (Minas e Energia) e Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), está na lista dos que poderiam ser escolhidos pelo partido.

Na avaliação da cúpula do PMDB, Temer não pode ser considerado representante da legenda pois, como vice-presidente, precisa estar fechado com o governo.

Ontem, Michel Temer minimizou ontem a crise entre o governo Dilma e seu partido. Segundo ele, o PMDB votará um salário mínimo “compatível com Tesouro. Fora daí, o PMDB não vai votar contra o governo.’’

Temer disse que o PMDB concordou em adiar a montagem do segundo escalão do governo. De acordo com ele, há um “açodamento generalizado’’ na base. “Não é do PMDB, é do conjunto’’.

Salário mínimo
Na reunião da cúpula peemedebista, ficou acertado ainda que o partido vai baixar o tom das críticas por conta da disputa dos cargos de segundo escalão. A avaliação é que já surtiu resultado o protesto do partido.

Mas o PMDB vai continuar mantendo pressão sobre o governo, em especial sobre o salário mínimo de R$ 540.

Em nota ontem, o líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) disse que caberá ao plenário da Casa “debatê-lo e votá-lo” - uma referência à fala do ministro Guido Mantega (Fazenda), de que o governo irá vetar um valor maior.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O entendimento entre PT e PMDB, como já se previa inicialmente, está marcado por uma disputa interna que a presidente Dilma Rousseff terá dificuldade para manter no limite do aceitável para evitar uma crise no governo.

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