Manifesto pede redução de jornada de trabalho Assistentes sociais da agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e Previdência Social de Ji-Paraná e Ouro Preto D’Oeste realizaram ontem uma manifestação de advertência, em repudio a não redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais sem redução salarial. Os servidores promoveram pit stop no centro da cidade e manifesto em frente à agência de Ji-Paraná.
O projeto que prevê a redução da jornada de trabalho foi publicado no Diário Oficial no dia 27 de agosto no ano passado, mas enfrenta resistências por parte de alguns seguimentos. O INSS é uma das poucas agências que não se adequou.
Conforme a gerente do INSS local, Antônia Aparecida Melo, a manifestação não prejudicou o atendimento na agência e aguarda agora uma decisão nacional para se adequar a medida.
“Antes não tinha regulamentação da jornada para assistente social e trabalhávamos 40 horas. A legislação fixou de 30 horas semanas, após dois anos de análise. E ela estabeleceu que a jornada dos servidores, que já estão trabalhando, seria reduzida sem redução de salário, mas querem fazer ao contrario, isso nós não aceitamos”, disse a assistente Social Vanessa Lima.
A agência do INSS de Ji-Paraná realiza em média seis mil atendimentos por mês a segurados de nove cidades: Alvorada D’Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Estrela de Rondônia, São Francisco, São Domingos, Costa Marques, Presidente Médici e Ji-Paraná. Conta com apenas um assistente social que realiza 210 atendimentos por mês.
“Nós estamos deste agosto de 2003 com uma lei que ampara nossa jornada de trabalho, mas o INSS insiste em não cumprir essa carga horária. Nós estamos paralisando nossas atividades, com apoio do curso de Serviço Social da Ulbra, no intuito de ter o nosso direito garantido”, explicou assistente Social Mara Hillesheim.
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