Orquídeas raras levam até 6 anos para aflorar e podem custar R$ 5 mil
Produtor adapta ambientes para cultivar 700 exemplares em casa.
Exposição em Ribeirão Preto reúne espécies criadas em todo o país.
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Silva começou a se envolver com a atividade quando seu filho nasceu e
sua esposa ganhou uma orquídea trazida da Ásia. “Para poder mantê-la,
fui estudar o assunto”, lembra.A mesma planta continua viva até hoje e faz parte de uma coleção formada por aproximadamente 700 vasos divididos em quatro estufas dentro de sua casa. “O mais difícil é simular climas diferentes no mesmo ambiente”, diz o produtor sobre a tarefa de cultivar espécies nascidas em lugares como Amazônia, México, Malásia e Japão.
Para isso, segundo o orquidófilo, alguns macetes ajudam, como o controle de luminosidade e de umidade das plantas. “99% das orquídeas morrem por excesso de água”, afirma o ribeirão-pretano, que não se contenta com as plantas que já tem em casa.
CompetiçãoA atenção aos detalhes, tão importante para Silva, é determinante para o júri formado por especialistas que avaliam as melhores flores no festival de orquídeas, cuja premiação será neste domingo.
Além de formato, tamanho e coloração, são observadas as condições de saúde da planta, o que faz com que uma pequena imperfeição provocada por algum fungo, por exemplo, custe a derrota aos produtores, explica João Carlos Daguano, presidente da Associação Orquidófila de Ribeirão Preto (Assorp). “É uma avaliação complexa”.
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