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Acusado de matar cartunista Glauco
é indiciado por oito crimes no PR

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes foi convocado para audiência em Foz do Iguaçu

A Justiça do Paraná determinou, na noite de segunda-feira (28), que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes vai responder por oito crimes. O jovem é acusado de matar o cartunista Glauco Villas Boas, Osasco (SP). Ele foi ouvido em audiência pelo juiz Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.
Cadu, como é conhecido, foi condenado por resistência, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, roubo, constrangimento ilegal, violação de domicílio, tortura e homicídio consumado.
Desde dezembro, ele está internado no Hospital Psiquiátrico do Complexo Médico-Penal do Paraná.
Nunes está preso por assassinar a tiros o cartunista Glauco e o filho dele, Raoni Ornelas, em 12 de março de 2010 em Osasco, na Grande São Paulo.
Ele foi detido três dias depois do crime, ao tentar atravessar a fronteira com o Paraguai. A decisão foi tomada após laudo psiquiátrico apontar que Nunes sofre de esquizofrenia e era incapaz de entender a gravidade de seu ato.
Em laudo de exame psiquiátrico divulgado no dia 3 de dezembro pela Justiça Federal no Paraná, foi afirmado que o acusado não responde por seus atos. Isso faz com que Cadu, a princípio, seja inimputável.

Relembre
O cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25 anos, foram assassinados na madrugada de 12 de março de 2010, em Osasco, na Grande São Paulo. O crime ocorreu em frente da chácara onde as vítimas moravam. Cadu frequentava a igreja Céu de Maria, liderada por Glauco. Em depoimento, Cadu contou ter matado Glauco por questões de desavenças religiosas.