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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Menor é apreendido com quase 240 kg de maconha em carro no Paraná Adolescente, de 17 anos, levaria a droga de Foz do Iguaçu para SC. Apreensão foi feita na madrugada desta terça-feira (17), em Céu Azul.

Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

Policiais rodoviários federais vistoriaram o carro e encontraram 237 tabletes de maconha (Foto: Polícia Rodoviária Federal / Divulgação)Policiais rodoviários federais vistoriaram o carro e encontraram 237 tabletes de maconha (Foto: Polícia Rodoviária Federal / Divulgação)
Um adolescente de 17 anos foi apreendido na madrugada desta terça-feira (17) transportando 238,7 kg de maconha. A apreensão foi feita pouco depois da 0h, no posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) da BR-277 em Céu Azul, no oeste do Paraná, após os agentes abordarem o carro que o menor dirigia.
No veículo, foram encontrados 237 tabletes da droga. O adolescente não apresentou documentos e disse aos policiais que recebeu o carregamento em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, e o levaria até Santa Catarina. O suspeito foi levado para a delegacia da Polícia Civil de Céu Azul.

Doze pessoas são detidas durante rinha de galos no sudoeste do Paraná Caso foi registrado no sábado (14), mas só foi divulgado nesta segunda. Após flagrante, dona do local informou à polícia que os galos foram furtados.

Do G1 PR, com informações da RPCTV Foz do Iguaçu

Doze pessoas foram detidas suspeitas de participar de rinha de galos em um sítio localizado em Cruzeiro do Iguaçu, perto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. A Polícia Militar (PM) flagrou o grupo fazendo apostas no sábado (14), mas o caso só foi divulgado nesta segunda-feira (16). Os suspeitos prestaram depoimento e foram liberados em seguida. No entanto, vão responder pelo crime de maus tratos de animais e podem pegar até um ano de prisão, além de multa mínima de R$ 500.
No local, havia cerca de 100 gaiolas e apenas 47 galos. A Polícia Militar Ambiental foi chamada, mas como não tinha um lugar apropriado para levar os animais, deixou a dona do sítio como proprietária depositária. Contudo, conforme a polícia, poucas horas após o flagrante, a mulher voltou ao Batalhão da PM e registrou um Boletim de Ocorrência. Segundo ela, os 47 galos teriam sido furtados.
Agora, a Polícia Civil de Dois Vizinhos, também no sudoeste, vai investigar o suposto furto dos galos.

Chiquinho Scarpa mostra buraco onde diz que vai enterrar carro Empresário quer enterrar um Bentley Continental no quintal de mansão. 'Até o fim da semana eu enterro ele!', escreveu o empresário.


Do G1 São Paulo

Scarpa postou foto de buraco em jardim (Foto: Reprodução/Facebook)Scarpa postou foto de buraco em jardim (Foto: Reprodução/Facebook)
O empresário Chiquinho Scarpa quer enterrar um Bentley Continental no quintal de sua mansão, nos Jardins, em São Paulo. O anúncio do enterro foi feito na página de Scarpa no Facebook, na segunda (16) e "confirmado" nesta terça-feira (17).
Nesta terça, ele postou a foto de um buraco, onde diz que vai enterrar o carro. "Para quem está duvidando, ontem mesmo já comecei a fazer o buraco no jardim para enterrar meu Bentley! Até o fim da semana eu enterro ele!", disse. Um Bentley novo - atualmente, a versão comercializada é a Flying Spur - custa entre R$ 925 mil e R$ 1,075 milhão.
Na segunda-feira, Scarpa postou uma foto ao lado de seu veículo, com uma ave de estimação na mão. Na legenda, o anúncio do enterro: “Decidi fazer como os faraós: essa semana vou enterrar meu carro favorito, o Bentley, aqui no jardim de casa!! Enterrar meu tesouro no meu palácio rssss”. A data do enterro não foi informada pelo empresário na rede social.
Segundo Scarpa, a decisão foi tomada após ele assistir a um documentário “muito interessante” sobre os faraós do Egito, que eram enterrados junto com suas riquezas na época do Egito Antigo. “Eles enterravam toda a sua fortuna para ter uma vida confortável ‘do outro lado’!”, disse o empresário na rede social.
Por volta das 11h desta terça-feira, a foto já tinha mais de 1.700 curtidas, 700 compartilhamentos e quase 1 mil comentários. No horário, o empresário ainda não havia sido localizado pelo G1 p

‘Venci’, diz ex-catadora de latinhas do DF que passou em concurso do TJ Marilene Lopes trocou renda mensal de R$ 50 por salário de R$ 7 mil. 'Passei um ano com uma só calcinha', lembra a hoje técnica judiciária.

Raquel Morais Do G1 DF

Uma catadora de latinhas do Distrito Federal conseguiu passar em um concurso de nível médio do Tribunal de Justiça estudando apenas 25 dias. Com isso, ela trocou uma renda mensal de R$ 50 por um salário de R$ 7 mil. “Foi muito difícil. Hoje, contar parece que foi fácil, mas eu venci”, afirma. Agora, ela diz que pensa em estudar direito.
Ex-catadora de latinhas Marilene Lopes e os filhos, em frente ao barraco em que moravam em uma invasão em Brazlândia, no Distrito Federal (Foto: Marilene Lopes/Arquivo pessoal)Ex-catadora de latinhas Marilene Lopes e os filhos em frente ao barraco em que moravam em uma invasão em Brazlândia, no Distrito Federal (Foto: Marilene Lopes/Arquivo pessoal)
Sem dinheiro nem para comprar gás e obrigada a cozinhar com gravetos, Marilene Lopes viu a vida dela e a da família mudar em 2001, depois de ler na capa de um jornal a abertura das inscrições para o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Ela, que até então ganhava R$ 50 por mês catando latinhas em Brazlândia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, decidiu usar os 25 dias de repouso da cirurgia de correção do lábio leporino para estudar com as irmãs, que tinham a apostila da seleção. Apenas Marilene foi aprovada.
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Nunca tinha nem fruta para comer. Eu me lembro que passei um ano com uma só calcinha. Tomava banho, lavava e dormia sem, até secar, para vestir no outro dia. Roupas, sapato, bicicleta [os filhos puderam ter depois da aprovação no concurso]. Nunca tive uma bicicleta"
Marilene Lopes, ex-catadora de latinhas que hoje trabalha no TJDF
"Minha mãe disse que, se eu fosse operar, ela cuidava dos meninos, então fui para a casa dela. Minha mãe comprou uma apostila para as minhas irmãs, aí dei a ideia de formarmos um grupo de estudo. Íamos de 8h às 12h, 14h às 18h e de 19h às 23h30. Depois eu seguia sozinha até as 2h", explica.
O esforço de quase 12 anos atrás ainda tem lugar especial na memória da família. Na época, eles moravam em uma invasão em Brazlândia.

Marilene já havia sido agente de saúde e doméstica, mas perdeu o emprego por causa das vezes em que faltou para cuidar das crianças. Como os meninos eram impedidos de entrar na creche se estivessem com os pés sujos, ela comprou um carrinho de mão para levá-los e aproveitou para unir o útil ao agradável: na volta, catava as latinhas de alumínio.
Segundo ela, a situação durou um ano e meio, e na época a família passava muita fome. "Nunca tinha nem fruta para comer. Eu me lembro que passei um ano com uma só calcinha. Tomava banho, lavava e dormia sem, até secar, para vestir no outro dia. Roupas, sapato, bicicleta [os filhos puderam ter depois da aprovação no concurso]. Nunca tive uma bicicleta", conta.
Mesmo para se inscrever na prova Marilene, que é técnica em enfermagem e em administração, encontrou dificuldades. Ela lembra ter pedido R$ 5 a cada amigo e ter chegado à agência bancária dez minutos antes do fechamento, no último dia do pagamento. E o resultado foi informado por uma das irmãs, que leu o nome dela no jornal.
"Tinha medo [de não passar] e ao mesmo tempo ficava confiante. Sabia que se me dedicasse bem eu passaria, só precisava de uma vaga", diz. "Dei uma flutuada ao ver o resultado. Pedi até para minha irmã me beliscar."
Ganhando atualmente R$ 7 mil, a técnica judiciária garante que não tem vergonha do passado e que depois de formar os cinco filhos pretende ingressar na faculdade de direito. "Mesmo quando minhas colegas passavam por mim com seus carros e riam ao me ver catando latinhas com o meu carrinho de mão eu não sentia vergonha. E meus filhos têm muito orgulho de mim, da nossa luta. Eles querem seguir meu exemplo."
Marilene já passou pelo Juizado Especial de Competência Geral, 2ª Vara Cível, Órfãos e Sucessões de Sobradinho, 2ª Vara Criminal de Ceilândia, 12ª Vara Cível de Brasília e Contadoria. A trajetória dela inspira os colegas. Por e-mail, o primeiro chefe, o analista Josias D'Olival Junior, é só elogios. "A sua história de vida, a sua garra e o seu caráter nos tocavam e nos inspiravam profundamente."
Servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Marilene Lopes, que foi catadora de latinhas (Foto: Marilene Lopes/Arquivo pessoal)Servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
Marilene Lopes, que foi catadora de latinhas
(Foto: Marilene Lopes/Arquivo pessoal)
A técnica afirma ainda que não se arrepende de nada do que passou, nem mesmo de ter tido cinco filhos – como diz terem comentado amigos. "Ainda hoje choro quando me lembro de tudo. Eu não tinha gás e nem comida e não ia falar pra minha mãe. Se falasse, ela me ajudaria, mas achava um abuso. Além de ficar 25 dias na casa dela, comendo e bebendo sem ajudar nas despesas, ainda ia pedir compras  ou o dinheiro para o gás? Ah, não. Então assim, quando passei, foi como se Deus me falasse 'calma, o deserto acabou'."
Da época de catar latinhas, Marilene diz que mantém ainda a qualidade de ser supereconômica. Ela afirma que não junta mais alumínio por não encontrá-los mais na rua. "As pessoas descobriram o valor, descobriram que dá para vender e juntar dinheiro". Já as irmãs com quem estudou, uma se formou em jornalismo em 2011 e outra passou quatro anos depois no concurso do TJ de Minas Gerais, e foi lotada em Paracatu.
Dificuldades
O primeiro problema enfrentado por Marilene veio na posse do concurso. A cerimônia ocorreu três dias após o nascimento do quinto filho, em um parto complicado. A médica não queria liberá-la para a prova, mas só consentiu com a garantia de que ela voltaria até 18h30. Por causa do trânsito, a catadora se atrasou em uma hora.
"A médica chamou a polícia dizendo que eu tinha abandonado meu filho. É que eu estava de alta, mas o bebê não, e ele precisava tomar leite no berçário enquanto eu estivesse fora", lembra. "A enfermeira ligou para a polícia do hospital e explicou a situação e aí pararam de me procurar. A médica me deixou com o problema e foi embora, no término do plantão dela."
Resolvida a situação, Marilene e a família viveram bem até 2003, quando o marido resolveu sair de casa. O homem, que já havia sido preso por porte ilegal de arma, havia "se deslumbrado" com a situação econômica da mulher. A casa e o carro comprados a partir do salário do tribunal precisaram ser divididos.
Atualmente, ela mora com os filhos na casa de um amigo, na Estrutural, enquanto aguarda a entrega de um apartamento de três quartos em Águas Claras. Marilene tem uma moto e, junto com uma das irmãs, está pagando um consórcio para comprar um carro zero.

Mãe e 4 filhos são encontrados mortos em Ferraz de Vasconcelos, SP Entre os mortos estão 3 meninas de 9, 11 e 17 anos e garoto de 13 anos. Corpos não tinham sinais de violência, diz a PM.

Do G1, em São Paulo

Uma família foi encontrada morta em Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, no início da madrugada desta terça-feira (17), segundo a Polícia Militar. Entre os mortos estão três meninas de 9, 11 e 17 anos, um menino de 13 anos e a mãe das crianças, uma auxiliar de enfermagem de 42 anos.
Os cinco corpos estavam em um apartamento na Rua Massato Sakai e não tinham sinais de violência, segundo a PM. Eles foram encontrados pelo namorado da mulher morta.
Uma equipe de peritos foi ao imóvel investigar as circunstâncias das mortes. Como havia muito vômito e fezes no apartamento, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de envenenamento. Alimentos foram recolhidos para exames toxicológicos.
Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Suzano, também na Grande São Paulo.