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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Papa Francisco recebe Messi e as seleções da Argentina e da Itália Jogadores devem ser modelo para a sociedade, disse pontífice argentino. Ele é torcedor confesso do San Lorenzo.

Da AFP

O Papa Francisco recebe presente de seu conterrâneo Lionel Messi nesta terça-feira (13) no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa Francisco recebe presente de seu conterrâneo Lionel Messi nesta terça-feira (13) no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)
O Papa Francisco, primeiro pontífice torcedor confesso de futebol, recebeu nesta terça-feira (13) no Vaticano as seleções de seu país e da Itália, lideradas por Lionel Messi e Gianluigi Buffon, e lembrou que os astros esportivos são um modelo para a sociedade.
"Vocês são um modelo para o bem ou para o mal", disse o Papa ao receber quase 200 pessoas, entre jogadores, integrantes das comissões técnicas e funcionários das federações de futebol, para uma audiência especial na imponente Sala Clementina do palácio apostólico.
As duas seleções disputarão na quarta-feira um amistoso em homenagem ao primeiro Papa latino-americano, que não esconde a paixão pelo futebol e o fato de ser torcedor do San Lorenzo.
"Difícil para mim a torcida amanhã, felizmente é um amistoso", afirmou o pontífice.
Francisco recordou aos jogadores que "são muito populares, as pessoas os admiram, não apenas no estádio, mas também fora. Esta é uma responsabilidade social".
O Papa Francisco recebe no Vaticano jogadores das seleções de futebol da Argentina e da Itália, entre eles o argentino Lionel Messi (dir.) e o goleiro italiano Gianluigi Buffon. (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa Francisco recebe no Vaticano jogadores das seleções de futebol da Argentina e da Itália, entre eles o argentino Lionel Messi (dir.) e o goleiro italiano Gianluigi Buffon (Foto: AP/Osservatore Romano)
"Vocês são artífices do entendimento e da paz social", repetiu, antes de pedir aos atletas que observem três princípios: "lealdade, respeito, altruísmo", disse em um discurso em espanhol e italiano.
"Peço ao Senhor que os abençoe e à Virgem Maria que os guarde", disse o Papa.
"Também peço que orem por mim para que eu, no campo em que me colocaram, possa jogar uma partida honesta e com coragem pelo bem de todos nós", completou o pontífice.
Ao fim do encontro, em um ato pouco comum para o protocolo da Santa Sé, foi organizada uma entrevista coletiva na sede da Pontifícia Academia da Ciência, para ilustrar uma iniciativa promovida pelas duas federações para estimular a solidariedade e a tolerância em todas as escolas por meio do esporte.
Os jogadores, tanto argentinos como italianos, entraram no Vaticano no mesmo ônibus, procedentes do mesmo hotel, perto do parque de Villa Borghese, em um 'gesto de amizade e união', segundo a Federação Italiana de Futebol (FIGC).
Antes do encontro, os jogadores convidaram o Papa a assistir a partida no Estádio Olímpico de Roma, a primeira entre os dois países desde 2001.
A presença no estádio do Papa argentino, célebre por ser torcedor do San Lorenzo de Almagro, do qual continua pagando a mensalidade de sócio, foi descartada pelo Vaticano, mas conhecendo o estilo espontâneo e direto de Francisco é possível que modifique a agenda e assista a partida.
Mas esta não seria a primeira vez que um pontífice comparece a uma partida de futebol. No ano 2000, o Papa João Paulo II assistiu a uma partida organizada por ocasião do Jubileu dos Atletas.
Desde sua eleição, em março, Francisco já deu diversas demonstrações de proximidade, buscando em várias ocasiões o contato direto com os fiéis.
Equipes da Itália e da Argentina participam de audiência com o papa no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)Equipes da Itália e da Argentina participam de audiência com o papa no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)
O goleiro italiano Gianluigi Buffon presenteia Francisco com uma bola autografada (Foto: AP/Osservatore Romano)O goleiro italiano Gianluigi Buffon presenteia Francisco com uma bola autografada (Foto: AP/Osservatore Romano)
O Papa recebe uma fotografia de presente do técnico argentino, Alejandro Sabella (esq.), e do dirigente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa recebe uma fotografia de presente do técnico argentino, Alejandro Sabella (esq.), e do dirigente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona (Foto: AP/Osservatore Romano)

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