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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Geada atinge o Paraná em várias regiões nesta quinta-feira Menor temperatura registrada foi em Inácio Martins, com 1,9ºC negativos. Máxima em Curitiba não deve passar de 12ºC nesta quinta-feira (15).

Do G1 PR

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Leitora registrou geada em Toledo, no oeste do estado (Foto: Célia Mazaferro / Arquivo pessoal)Leitor registrou geada em Toledo, no oeste do estado (Foto: Henrique Helli Lorini / Arquivo pessoal)
O Paraná amanheceu com geada e temperaturas negativas em várias regiões nesta quinta-feira (15), segundo a Somar Meteorologia. Segundo o meteorologista Celso Oliveira, a menor temperatura do estado foi de 1,9ºC negativos, em Inácio Martins, na região Centro-Sul. Contudo, a sensação térmica na cidade chegou a 5,5ºC negativos.
São Mateus do Sul, no sudeste, também amanheceu com mínima abaixo de zero. No início da madrugada, os termômetros indicavam 1,7ºC negativos. Os municípios de Clevelândia, Castro e Pato Branco também registraram mínimas negativas, conforme o meteorologista.
Carro ficou coberto pela geada em Foz do Iguaçu (Foto: Cris Loose / RPC TV)Carro ficou coberto pela geada em Foz do Iguaçu
(Foto: Cris Loose / RPC TV)
Várias cidades registraram temperaturas em torno de 1ºC, entre elas Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Dois Vizinhos, General Carneiro, entre outras. Em Curitiba, a quinta-feira também começou gelada. Às 6h30, os termômetros marcavam mínima de 5ºC. A máxima não deve passar de 12ºC. Em Londrina, no norte, o dia começou com mínima de 3ºC.
O sol deve aparecer entre nuvens em grande parte do estado nesta quinta-feira. A sexta-feira (16), também deve ser gelada, mas com mínimas um pouco mais agradáveis. Há previsão de chuva para a maior parte das regiões.
Neve
Moradores registraram a ocorrência de neve em Palmas, no Sul do Paraná, na manhã e tarde de  quarta-feira (14). De acordo com os relatos, por volta das 8h da manhã, a neve caiu durante cerca de três minutos na região do Horizonte, próximo à Usina Eólica de Palmas. Às 15h30, o fenômeno foi registrado mais uma vez e durou cerca de um minuto. De acordo com moradores, o fenômeno começou como chuva congelada e depois começou a nevar.
Em Francisco Beltrão, o dia começou com mínima de 1ºC (Foto: Michelli Arenza / RPCTV)Em Francisco Beltrão também teve geada e o dia começou com mínima de 1ºC
(Foto: Michelli Arenza / RPCTV)

Índios protestam na Câmara por demarcações de terra no Paraná Eles temem que estudos do governo levem à suspensão de processos. Audiência pública na Câmara debateu o tema nesta manhã.

Do G1, em Brasília

Cerca de 40 índios da região oeste do Paraná participaram, nesta quinta-feira (15), de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a demarcação de terras indígenas no estado. Os índios não querem que sejam suspensos processos de demarcação na região. Eles temem que estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) encomendados pela Casa Civil da Presidência da República possam levar à suspensão de algumas demarcações.
A região oeste do Paraná, onde ficam os municípios de Guaíra e Terra Roxa, é palco de intensas disputas entre fazendeiros e índios. Segundo a Funai, terras que deveriam estar nas mãos dos índios estão ocupadas por fazendeiros. Já os fazendeiros afirmam que são os índios que estão nas áreas deles.
ìndios proetstam na Câmara contra política de demarcações do governo (Foto: Lucas Salomão/ G1)ìndios proetstam na Câmara contra política de demarcações do governo (Foto: Lucas Salomão/ G1)
Para resolver o impasse, a Embrapa fez estudos sobre a ocupação na região oeste do Paraná a pedido do governo federal. O documento questiona dados usados pela Funai para justificar demarcações de terras indígenas. De acordo com o relatório, das 15 áreas que estão em disputa, em quatro não há a presença de índios, e em outras dez, a ocupação é recente, a partir de 2007. O relatório também denuncia que índios paraguaios se mudaram para terras no Paraná. Os estudos, em andamento, para demarcação no Paraná contemplam mais de 100 mil hectares.
Participam da audiência conjunta das Comissões de Legislação Participativa (CLP) e do Grupo de Trabalho destinado a debater a questão das Terras Indígenas (GTTERRAS) o professor da Universidade Federal de Grande Dourados, que tem acompanhado a questão das demarcações indígenas no Mato Grosso, Levi Pereira, e o Representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Aurivan dos Santos Barros.
ìndios se acomodam na Câmara para assistir à audiência pública sobre demarcaçaõ de terras  (Foto: Lucas Salomão/ G1)ìndios se acomodam na Câmara para assistir à audiência pública sobre demarcaçaõ de terras (Foto: Lucas Salomão/ G1)
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi convidada e não compareceu, alegando que o assunto está sendo tratado pelo Ministério da Justiça. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a presidente de FUNAI, Maria Augusta Boulitreau Assirati e o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes também foram convidados mas não compareceram à audiência.

Dólar volta a subir, depois de fechar na maior cotação em mais de 4 anos Cotação da moeda dos EUA chegou a passar de R$ 2,34. Na véspera, moeda teve 3º alta seguida, de 0,62%, e fechou a R$ 2,325.

Do G1, em São Paulo

Após abrir os negócios desta quinta-feira (15) em queda em relação ao real, o dólar mudou de direção em pouco tempo e opera em alta.
Perto das 16h10 (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,60%, cotada a R$ 2,339 para a venda. Veja a cotação
Mais cedo, a cotação chegou a ultrapassar o patamar de R$ 2,34, o maior em mais de quatro anos e meio (levando em conta a cotação do fechamento).
A alta ocorre apesar de o Banco Central ter atuado no mercado, puxado pelo movimento de valorização da divisa no exterior após bons dados econômicos vindos dos Estados Unidos - que podem alimentar as expectativa de mudança na política monetária no país, destaca a agência Reuters.
A trajetória ascendente dá continuidade ao movimento visto nos últimos três fechamentos e ocorre após a moeda dos EUA ter atingido, na véspera, o patamar de R$ 2,32 (também pela primeira vez em mais de quatro anos).
Hoje o Banco Central faz um leilão de swap tradicional – equivalente à venda de dólar no mercado futuro. Serão ofertados até 40 mil contratos com vencimentos em 2 de dezembro de 2013 e 1º de abril.
O dia também é de divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos.
O  Departamento do Trabalho divulgou que o número de norte-americanos que entraram com pedido de pagamento de auxílio-desemprego caiu para o menor nível em quase seis anos – indicando uma aceleração no crescimento do mercado de trabalho.
Também foi divulgado que a produção industrial dos Estados Unidos ficou inalterada em julho, após crescimento de 0,2% um mês antes, divulgou o Federal Rerserve (Fed, o banco central dos EUA). Economistas esperavam avanço.
Último fechamento
Na quarta-feira, o dólar teve valorização de 0,62% e fechou cotado a R$ 2,325 na venda. Foi  a primeira vez que a moeda norte-americana atingiu o patamar de R$ 2,32 no fechamento desde 30 de março de 2009, quando fechou a R$ 2,332.
A divisa dos Estados Unidos tem batido maiores altas desde meados de 2009 constantemente nos últimos pregões. Na terça-feira, por exemplo, voltou a fechar acima de R$ 2,31, quase o mesmo patamar de fechameto de 7 de agosto, o maior nível de fechamento desde o dia 31 de março de 2009.

Garoto de 15 anos é baleado dentro de banheiro da escola, em Goiás Adolescente de 13 anos é suspeito de atirar e está apreendido, em Goiânia. Ato infracional aconteceu nesta manhã, em colégio no Setor Novo Horizonte.

Do G1 GO

Garoto de 15 anos é baleado por colega dentro da escola de Goiânia (Foto: Paula Resende/G1)Adolescente é apreendido pela polícia após atirar contra colega dentro de escola (Foto: Paula Resende/G1)
Um adolescente de 15 anos foi baleado na manhã desta quinta-feira (15) dentro do banheiro da escola onde estuda, no Setor Novo Horizonte, em Goiânia. O suspeito de atirar é um colega de 13 anos, que está apreendido.
A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), com um tiro no tórax. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o garoto está em estado gravíssimo e respira com a ajuda de aparelhos.
De acordo com o major da Polícia Militar Ricardo Mendes, o suspeito de atirar não tem histórico de violência. Ao ser apreendido, o garoto disse à polícia que vinha sofrendo ameaças há uma semana e, por isso, decidiu pegar a arma do pai e levar à escola para se defender.

O ato infracional aconteceu após o horário de aula. Segundo o major, o menino de 13 anos encontrou a vítima no banheiro e efetuou o disparo.

Mendes diz que a arma é propriedade do pai do adolescente de 13 anos e não tem registro. O homem foi levado para o 20º DP e autuado por posse ilegal.
As aulas estão suspensas até a próxima segunda-feira. "É lamentável. Uma situação muito difícil", disse ao G1 o diretor da escola Silvamir Alves.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Preso é encontrado morto dentro do minipresídio de Apucarana,no Paraná Companheiros de cela encontraram o corpo nesta segunda-feira (12). IML suspeita que rapaz morreu devido a complicações respiratórias.

Do G1 PR, em Paranavaí

Um detento foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (12) no minipresídio de Apucarana, na região norte do Paraná. De acordo com a Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos (Seju), o rapaz de 21 anos já estava morto quando os nove companheiros de cela acordaram.
O Instituto de Criminalística de Londrina esteve no local pela manhã para fazer a perícia e não encontrou marcas de violência no corpo do preso. O laudo oficial da morte será divulgado no prazo de dez dias úteis pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Apucarana.
Segundo informações repassadas pela  Seju, o legista do IML que fez a perícia no corpo suspeita que o rapaz não tenha resistido a uma doença respiratória. Ainda conforme o órgão, há 60 dias os presos de Apuracana passaram por  exames para diagnosticar se algum deles apresentava alguma doença desse tipo e na época os médicos não encontraram nenhum problema.
Conforme a Polícia Civil, o minipresídio tem capacidade para 105 presos, mas no momento abriga 240.

Papa Francisco recebe Messi e as seleções da Argentina e da Itália Jogadores devem ser modelo para a sociedade, disse pontífice argentino. Ele é torcedor confesso do San Lorenzo.

Da AFP

O Papa Francisco recebe presente de seu conterrâneo Lionel Messi nesta terça-feira (13) no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa Francisco recebe presente de seu conterrâneo Lionel Messi nesta terça-feira (13) no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)
O Papa Francisco, primeiro pontífice torcedor confesso de futebol, recebeu nesta terça-feira (13) no Vaticano as seleções de seu país e da Itália, lideradas por Lionel Messi e Gianluigi Buffon, e lembrou que os astros esportivos são um modelo para a sociedade.
"Vocês são um modelo para o bem ou para o mal", disse o Papa ao receber quase 200 pessoas, entre jogadores, integrantes das comissões técnicas e funcionários das federações de futebol, para uma audiência especial na imponente Sala Clementina do palácio apostólico.
As duas seleções disputarão na quarta-feira um amistoso em homenagem ao primeiro Papa latino-americano, que não esconde a paixão pelo futebol e o fato de ser torcedor do San Lorenzo.
"Difícil para mim a torcida amanhã, felizmente é um amistoso", afirmou o pontífice.
Francisco recordou aos jogadores que "são muito populares, as pessoas os admiram, não apenas no estádio, mas também fora. Esta é uma responsabilidade social".
O Papa Francisco recebe no Vaticano jogadores das seleções de futebol da Argentina e da Itália, entre eles o argentino Lionel Messi (dir.) e o goleiro italiano Gianluigi Buffon. (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa Francisco recebe no Vaticano jogadores das seleções de futebol da Argentina e da Itália, entre eles o argentino Lionel Messi (dir.) e o goleiro italiano Gianluigi Buffon (Foto: AP/Osservatore Romano)
"Vocês são artífices do entendimento e da paz social", repetiu, antes de pedir aos atletas que observem três princípios: "lealdade, respeito, altruísmo", disse em um discurso em espanhol e italiano.
"Peço ao Senhor que os abençoe e à Virgem Maria que os guarde", disse o Papa.
"Também peço que orem por mim para que eu, no campo em que me colocaram, possa jogar uma partida honesta e com coragem pelo bem de todos nós", completou o pontífice.
Ao fim do encontro, em um ato pouco comum para o protocolo da Santa Sé, foi organizada uma entrevista coletiva na sede da Pontifícia Academia da Ciência, para ilustrar uma iniciativa promovida pelas duas federações para estimular a solidariedade e a tolerância em todas as escolas por meio do esporte.
Os jogadores, tanto argentinos como italianos, entraram no Vaticano no mesmo ônibus, procedentes do mesmo hotel, perto do parque de Villa Borghese, em um 'gesto de amizade e união', segundo a Federação Italiana de Futebol (FIGC).
Antes do encontro, os jogadores convidaram o Papa a assistir a partida no Estádio Olímpico de Roma, a primeira entre os dois países desde 2001.
A presença no estádio do Papa argentino, célebre por ser torcedor do San Lorenzo de Almagro, do qual continua pagando a mensalidade de sócio, foi descartada pelo Vaticano, mas conhecendo o estilo espontâneo e direto de Francisco é possível que modifique a agenda e assista a partida.
Mas esta não seria a primeira vez que um pontífice comparece a uma partida de futebol. No ano 2000, o Papa João Paulo II assistiu a uma partida organizada por ocasião do Jubileu dos Atletas.
Desde sua eleição, em março, Francisco já deu diversas demonstrações de proximidade, buscando em várias ocasiões o contato direto com os fiéis.
Equipes da Itália e da Argentina participam de audiência com o papa no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)Equipes da Itália e da Argentina participam de audiência com o papa no Vaticano (Foto: AP/Osservatore Romano)
O goleiro italiano Gianluigi Buffon presenteia Francisco com uma bola autografada (Foto: AP/Osservatore Romano)O goleiro italiano Gianluigi Buffon presenteia Francisco com uma bola autografada (Foto: AP/Osservatore Romano)
O Papa recebe uma fotografia de presente do técnico argentino, Alejandro Sabella (esq.), e do dirigente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona (Foto: AP/Osservatore Romano)O Papa recebe uma fotografia de presente do técnico argentino, Alejandro Sabella (esq.), e do dirigente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona (Foto: AP/Osservatore Romano)

Policiais que trabalhavam com casal de PMs morto serão interrogados Polícia Civil quer descobrir como era a vida pessoal do casal Pesseghini. Policiais que atenderam a ocorrência também serão interrogados.

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo

A Polícia Civil pretende ouvir nos próximos dias os policiais militares que trabalhavam com o casal Andrea e Luís Pesseghini. O sargento da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e a cabo foram mortos entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda (5) na casa onde moravam, na Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo.
O filho do casal, o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de matar os pais, a avó e uma tia e em seguida cometer suicídio. Cada um foi morto com um tiro na cabeça, disparados de uma pistola da PM que pertencia a Andreia.
A delegada Elizabeth Sato, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), quer interrogar os colegas de trabalho das vítimas para descobrir como era a vida pessoal do casal e conhecer o perfil dos mortos.

"Quero interrogar os parceiros do casal para saber quem eles eram. Também quero ouvir os policiais que foram os primeiros a chegar à cena do crime", afirmou na manhã desta terça-feira (13). A delegada quer saber quem entrou na casa logo após os corpos serem descobertos e como era o cenário encontrado pelos policiais militares.
Ninguém prestou depoimento na manhã desta terça. A expectativa é que, durante a tarde, a diretora do Colégio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava, e um colega de classe compareçam ao DHPP, no Centro de São Paulo.
Nesta segunda (12), o Instituto de Criminalística de São Paulo recebeu cinco celulares, um computador e um tablet da família Pesseguini. Os peritos vão analisar as ligações feitas e recebidas pelos ocupantes da casa entre a noite do dia 4 e a manhã do dia 5. Quatro pessoas foram ouvidas nesta segunda: um tio-avô do menino, um policial que trabalhava como pai dele, a mãe de um aluno e o aluno.
Crime em família SP 08/08 (Foto: Arte/G1)
Já  se sabe que o celular do policial tinha duas ligações não atendidas, feitas por um oficial da Rota, que comandaria um pelotão até a região de Presidente Prudente. Ele estranhou que o sargento não apareceu no batalhão.  Dos computadores, a perícia vai verificar se Marcelo Pesseghini deixou alguma mensagem ou se apagou algum arquivo no dia em que a família inteira morreu.
Os médicos legistas já sabem a posição e a distância dos tiros que mataram as cinco pessoas. Mas ainda não concluíram qual foi a sequência das mortes.

Exames como a concentração de substâncias químicas podem dar essa resposta. Alguns não podem ser realizados pelos laboratórios da Polícia Científica e devem ser feitos na Universidade de São Paulo (USP). Por causa disso, os primeiros laudos sobre o local do crime e a análise dos corpos só devem sair na semana que vem.
A polícia já ouviu 21 pessoas. Nesta segunda-feira foi a vez do tio-avô do menino prestar depoimento.

Até agora a polícia afirma já ter certeza que depois dos crimes, Marcelo dirigiu o carro da mãe até a escola de madrugada, assistiu às aulas, voltou pra casa de carona e se matou.

Também sabe que o menino tinha adoração pelo pai. Depois de uma semana fechada, a escola onde Marcelo estudava reabriu as portas e retomou as aulas.
Laudo
No sábado (10), peritos do IC relataram ao SPTV que o sargento da Rota foi morto dez horas antes das demais vítimas. A informação é baseada na análise das manchas de sangue e constará no laudo do Instituto de Criminalística que será entregue à Polícia Civil.
Exames preliminares da Polícia Civil já apontavam a sequência de mortes na residência da Rua Dom Sebastião. Primeiro teria morrido o pai do garoto, depois a mãe, a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.
A Polícia Civil quer ouvir também duas vizinhas da família do garoto. Uma delas teria presenciado por diversas vezes Marcelo colocando e tirando o carro da garagem da casa onde ocorreram os crimes.
A outra vizinha, segundo Franco, relatou a uma emissora de televisão ter visto um carro rondando a casa da família Pesseghini. A polícia tenta ainda localizar outras duas vizinhas que teriam ouvido os tiros e outros colegas de Marcelo. Para a Polícia Civil, Marcelo é suspeito de assassinar a própria familia e depois se matar.
O delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazec, disse que a investigação ainda não está concluída. "A linha de investigação principal ainda é a autoria atribuída ao menino. O caso ainda não está concluído, aguardamos os laudos a fim de que eles possam ou não comprovar de forma concreta esta tese", disse Blazec.
Na quinta-feira (8), um policial militar ouvido no DHPP disse que o sargento da Rota havia ensinado o filho a atirar. O delegado Itagiba Franco, que coordena as investigações, informou que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino - ele teria condição de manipular a arma. A testemunha disse ter presenciado uma dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da capital paulista.
O PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento e a mãe do jovem ensinaram o filho a dirigir automóveis e que o garoto tirava o carro da família todos os dias da garagem. O automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou
O procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, designou os promotores Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha para acompanhar as investigações sobre as mortes da família na Zona Norte. Os promotores deverão acompanhar Franco em todas as oitivas.
Motivação
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo disse na quinta-feira que as investigações buscam, agora, a motivação do crime. Questionado se existe a possibilidade da participação de outra pessoa no crime, Blazeck informou que essa “não é uma questão fechada”. “Dependemos dos laudos para confirmar isso. Por enquanto, continua a versão inicial”, disse, em relação ao envolvimento apenas do garoto de 13 anos nos assassinatos.

Mulher morta no RN estava grávida de suspeito do crime, diz delegado Assassinato aconteceu na noite do domingo (11) em Patu, na região Oeste. Familiares da vítima dizem que ela sofria ameaças; jovem nega participação.

Sanclea Fernandes Dantas estava grávida de três meses e foi morta em Patu, RN (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Sanclea Fernandes Dantas
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A vítima de um assassinato que aconteceu no último domingo (11) em Patu, na região Oeste do Rio Grande do Norte, estava grávida do principal suspeito do crime. Segundo as investigações da Delegacia Regional de Patu, a empregada doméstica Sanclea Fernandes Dantas, de 32 anos, estava no terceiro mês de gestação e morreu vítima de três disparos de arma de fogo quando chegava na casa de um amigo. O delegado Sandro Régis, responsável pela investigação, afirma que já tem evidências que apontam para o ex-namorado da mulher; um jovem de 19 anos. Ele nega qualquer participação no crime.
O homicídio aconteceu por volta das 2h30 do domingo (11). “Ela estava em uma boate com amigas e saiu para a casa de um amigo, onde ia dormir. Um homem chegou em uma moto e atirou três vezes contra ela”, afirmou. Familiares da vítima disseram que ela sofria ameaças do ex-namorado. A polícia ouve depoimento das famílias da vítima e do suspeito desde esta segunda-feira (12). “Ouvirei a mãe dela hoje (terça)”, falou.
O delegado descobriu que o suspeito estava na mesma boate de Sanclea na noite do crime. “Também soubemos que ele saiu de casa em uma moto e chegou em outra. Queremos saber o motivo disso”, contou. Horas após o crime, o jovem foi detido. “Mas só permaneceu preso porque foi pego em flagrante com uma moto roubada”, revelou. A polícia pediu a prisão do suspeito pelo homicídio, mas a decisão ainda não foi expedida pela justiça.
Sanclea trabalhava como empregada doméstica em Mossoró, também na região Oeste potiguar. “Ela estava em Patu desde a quarta-feira, de folga”, contou o delegado. Ela e o suspeito encerraram o relacionamento há cerca de um mês. “As pessoas dizem que ele não se conformava e dizia que iria matá-la caso ela namorasse outra pessoa”, contou.
O jovem permanece negando o assassinato.

Imagens inéditas mostram tribo que ainda vive isolada na Amazônia Reserva dos Kawahiva fica na divisa do Mato Grosso e Amazonas. A área onde os índios estão é duas vezes e meia maior do que São Paulo.

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Imagens raras, filmadas no interior da Amazônia, mostram cenas inéditas de uma das últimas tribos do mundo que ainda vivem completamente isoladas da civilização.
Para a surpresa dos sertanistas que fizeram as imagens, os índios surgem de repente no meio da mata. Eles carregam arcos e flechas e andam nus como os antepassados. O grupo formado por nove índios faz parte de uma tribo que vive isolada na floresta e foge de qualquer contato com o homem branco.
Eles foram avistados no momento em que caminhavam de uma aldeia para a outra. Os homens são guerreiros. As mulheres levam o que recolheram na floresta e os filhos.
Uma índia aparece com duas crianças. Congelando a imagem é possível ver a cabeça e o braço da menor. A outra está pendurada nas costas. É ela que nota a presença do funcionário da Funai e dá o alarme.
Este foi o momento de maior tensão no contato. Um dos guerreiros volta para ver o que tinha acontecido. Ele fica escondido atrás da folhagem e observa os intrusos. Quando se certifica de que não há perigo, desaparece com todo o grupo no meio da floresta.
Para entender o que os índios disseram, nossa equipe pediu ajuda a uma professora da Universidade de Brasília. Ana Suely Arruda Cabral é uma das maiores especialistas do mundo em línguas indígenas. “Eu estou pegando palavras. Eles estão em uma conversa e quando a mulher fala em “dupi” e ele fala em “buta”, que é lugar para esperar caça. Eles estão procurando algum lugar onde eles vão parar para pernoitar e, de repente, alguám fala no “mbutá”, que é o andaime onde eles esperam a caça na árvore. Eles preparam esse andaime para esperar a caça à noite”, explica a linguista da UnB.
Ela também analisou a conversa entre os índios no momento em que notaram a presença de estranhos na floresta. “Quando a criancinha que está no dorso na mãe, ela se apavora e grita “tapuim”, “tem inimigo”. A mãe olhando para trás grita “atzé”, “vamos”.
A professora explica que a língua Tupi-Kawahiva é comum a várias tribos, mas como esse grupo sempre viveu isolado fala de uma maneira própria.
Quem registrou as imagens inéditas foi o sertanista Jair Candor. Ele é funcionário da Funai e há mais de 20 anos tem a missão de monitorar e  proteger os kawahiva, sem forçar o contato com a tribo. “A gente não estava ali para encontrar com eles. A gente estava para verificar algumas invasões no limite da terra”.
índio (Foto: imagens cedidas pela Funai)(Foto: Arte TV Globo)
A área onde os índios estão isolados é duas vezes e meia maior do que a cidade de São Paulo. Ela fica no coração da floresta, na divisa dos estados de Mato Grosso e Amazonas. A cidade mais próxima está a 150 quilômetros de distância. Esse território já foi interditado pela Justiça e só quem tem autorização da Funai pode entrar.
Até conseguir filmar os kawahiva, os sertanistas só tinham indícios da existência deles. Durante duas décadas, fizeram dezenas de expedições na região, encontraram vários acampamentos provisórios na mata e localizaram muitos objetos produzidos pelos índios. Os kawahiva não praticam a agricultura e são nômades. Quando a caça some, mudam de acampamento. Por isso precisam de um território grande.
Eles vivem no que chamam de tapiri, que é uma habitação improvisada, coberta com folhas. Os índios fazem redes com casca de árvore. Tem uma roca primitiva, para fazer o barbante usado na fabricação de flechas. No tapiri, onde vivia apenas um índio, os sertanistas fizeram uma descoberta. “Hoje a gente tem vestígio de duas pessoa, são três esteiras, onde dormiu duas pessoas, talvez até três, o casal e o filho. Aconteceu um casamento aí, a família está crescendo, é bom”, diz Jair Candor.
O futuro dos kawahiva está ameaçado pela proximidade da civilização. Os sertanistas encontraram garrafas pet em um acampamento provisório que fica na beira de um rio. Na outra margem começa uma fazenda. “A qualquer momento, podem sair para a fazenda. Se isso acontecer, camarada, a gente vai ter de se preparar, porque vai vir bomba”, diz o sertanista.

Governo avalia pedido da Petrobras para reajustar combustível, diz Lobão Petrobras está 'permanentemente' pedindo aumentos, segundo ministro. Estatal diz querer alinhar preços internos ao mercado internacional.

O governo avalia pedido da Petrobras sobre reajuste de preços de combustíveis, mas isso não significa que a reivindicação da estatal será atendida pelo seu controlador, disse nesta terça-feira (13) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a jornalistas em Brasília.
"A Petrobras está permanentemente pedindo aumentos de seus preços, até porque estão defasados há muitos anos. Mas isso não significa que se vá acordar (sobre o assunto)", afirmou Lobão.
Ele disse ainda que o governo está avaliando a situação.
"Vamos examinar pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho e pelo Ministério de Minas e Energia", completou. "Nós não estamos dizendo que se vai atender a reivindicação da Petrobras, estamos examinando."
A preocupação do governo é com o impacto de eventuais aumentos de preços de combustíveis para a inflação. "Nenhum aumento de preço é bom", comentou Lobão.
Na segunda-feira, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a estatal busca "intensamente alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos internacionais".
Após a valorização do dólar frente ao real, a Petrobras teve anulados os efeitos dos reajustes de combustíveis realizados no ano passado e no início deste ano. E a empresa continua vendendo combustíveis no Brasil a preços inferiores aos do mercado externo.
Aumentos
Desde 2012, a Petrobras já elevou por duas vezes o preço da gasolina e quatro o preço do diesel nas refinarias. No fim de junho daquele ano, a gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%. Na ocasião, no entanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), mantendo os preços estáveis aos consumidores finais.
No mês seguinte, o diesel voltou a sofrer reajuste, de 6% nas refinarias. Em janeiro deste ano, houve novo aumento, desta vez de 5,4% no diesel e de 6,6% na gasolina. Em março, o diesel voltou a ter seu preço reajustado nas refinarias, em 5%.
Após a última alta, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, que não havia previsão para novos reajustes este ano. A alta do dólar, no entanto, pressiona as contas da Petrobras. A estatal tem exportado menos e importado mais, aumentando o impacto negativo do câmbio.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PF prende 18 em ação para combater desvio de verbas na educação no PR Mandados foram cumpridos em Curitiba, Cascavel e em 2 cidades de SP. Grupo teria desviado cerca de R$ 6,6 milhões do IFPR.

Do G1 PR

 A Polícia Federal (PF) informou que os 18 mandados de prisão expedidos durante a "Operação Sinapse", deflagrada para combater uma quadrilha suspeita de desvio de verbas na educação técnica no Paraná, foram cumpridos. A ação foi realizada entre a madrugada e manhã desta quinta-feira (8) em Curitiba, Cascavel, no oeste do estado, e em São Carlos e Sorocaba, em São Paulo.
De acordo com a PF, a quadrilha era investigada desde 2012 e é suspeita de desviar cerca de R$ 6,6 milhões do setor de ensino a distância do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR). O dinheiro desvidado, segundo a Polícia Federal, era proveniente principalmente do Ministério da Educação (MEC) desde 2009. Documentos e computadores foram apreendidos.
"Nós identificamos que o IFPR, entre 2009 e 2011, firmou termos de parceria com duas organizações da sociedade civil de interesse público. Por meio desses termos de parceria, eram desviados recursos por meio de inúmeras práticas criminosas", explica o delegado Felipe Hayashi.
Dez mandados de condução coercitiva e 43 de busca e apreensão também foram cumpridos, segundo os policiais. Três servidores foram afastados do Instituto. Entre os crimes cometidos estão formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e crimes da lei de licitações.
Segundo as investigações,  o grupo atuava por meio de termos de parceria firmados entre o IFPR e duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs. Além disso, eles também são suspeitos de superfaturar projetos para cursos à distância e de aprovar, de maneira fraudulenta, integrantes da quadrilha em concursos públicos. A investigação aponta ainda que a quadrilha falsificava contratos e prestações de contas, e pagava propina a funcionários da autarquia federal e integrantes das OSCIPs.
IFPR
Em nota, o IFPR informou que todos os documentos solicitados foram prontamente entregues para investigação. "Desde 2011, a atual gestão, iniciada em junho de 2011, toma providências internas para verificar a regularidade e averiguar todos os convênios firmados pelo Instituto Federal do Paraná, inclusive os termos de parceria firmados pela Diretoria de Educação a Distância (EAD/IFPR), com solicitação de colaboração da Controladoria Geral da União/Controle Interno do Ministério da Educação para realização de auditoria", diz um trecho da nota.
Ainda segundo a nota,  medidas de saneamento em relação à unidade foram adotadas a pedido do reitor Irineu Mário Colombo. O Instituto Federal do Paraná também informou que reitera o compromisso com o ensino público e com a transparência da gestão, e aguarda mais informações e o prosseguimento das investigações.
Ministério da Educação
O Ministério da Educação afirmou, também por meio de nota, que apoia o trabalho desenvolvido pela CGU e pela Polícia Federal. Conforme o MEC, o início da investigação por parte da PF ocorreu devido a uma auditoria solicitada em dezembro de 2011 pelo próprio Ministério à Controladoria Geral da União, para analisar convênio firmado entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná e uma OSCIP.
"Os servidores do IFPR que estão sob investigação serão imediatamente afastados de suas funções a fim de resguardar o andamento das investigações. O MEC, em conjunto com a CGU, irá instaurar processo administrativo disciplinar para a apuração das responsabilidades dos servidores envolvidos", informa a nota.

Professora chama aluno de 'Félix da novela', e mãe faz BO em Piracicaba



Do G1 Piracicaba e Região

Garoto foi chamado de Félix por professora em escola estadual de Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)Garoto foi chamado de Félix por professora em escola estadual de Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)
A mãe de um aluno de 11 anos de uma escola estadual em Piracicaba (SP) fez boletim de ocorrência contra a professora que chamou o garoto de 'Félix', personagem de sucesso da atual novela das 21h da Rede Globo "Amor à Vida". A docente, que ensina geografia, disse em sala de aula que o menino se parecia com o administrador gay de um hospital, interpretado pelo ator Mateus Solano na trama. O boletim de ocorrência foi registrado como injúria.
Felix (Foto: Rede Globo)Mateus Solano interpreta personagem Félix, na
novela das 21h, "Amor á Vida" (Foto: Rede Globo)
O caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (7), na Escola Estadual Professora Juracy Neves de Mello Ferracciú, no bairro Noiva da Colina.
Bullying?
Segundo a mãe, o garoto retornou das férias com óculos depois de ir ao médico. Foi então que a professora, ao notar a diferença no visual, disse em sala de aula que o garoto se parecia com alguém, mas que ela não podia dizer o nome, ainda de acordo com relatos da mãe, uma despachante de 36 anos. "Foi quando um dos colegas de classe disse que sabia quem era e disse o nome do personagem", afirmou.
Os alunos começaram a rir e a professora confirmou a semelhança. "Ela falou que era verdade, que ele se parecia com o Félix da novela", afirmou a mãe. O garoto começou a chorar e a professora pediu desculpas a ele, dizendo que foi apenas uma brincadeira.
A mãe do estudante chegou em casa, encontrou o filho chorando e foi à escola questionar a coordenação, que disse a ela que tudo não passava de brincadeira e que a professora era muito competente. "Eu não julgo a qualidade dela em ensinar, mas não é função dela dizer com quem meu filho parece ou não", disse a mãe.
Óculos teria motivado professora a chamar o estudante de Félix em Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)Óculos teria motivado professora a chamar aluno
de 'Félix' em Piracicaba (Foto: Leon Botão/G1)
Ainda de acordo com a mãe, não haveria problema e preconceito caso o filho dissesse que é homossexual. "Ele é apenas uma criança, mas continuaria o amando da mesma forma se ele fosse gay", disse a despachante que afirmou na sequência que "o garoto já tem até namoradinhas".
O dia seguinte
Mesmo incomodado com a situação, o estudante foi à escola na tarde desta quinta (8). A mãe do estudante disse que iria à Diretoria de Ensino de Piracicaba para contar o que aconteceu e, na segunda-feira (12), terá uma reunião com a diretoria da escola. "Isso não pode ficar assim, temos que denunciar casos como esse", afirmou.
Resposta do Estado
A Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba, por meio da assessoria de imprensa, informou que lamenta o mal entendido registrado na unidade e afirmou ainda que foram tomadas as providências para que o caso seja esclarecido.
A administração regional, informou também, que se reuniu nesta quinta com a mãe do estudante e agendou para a próxima segunda-feira (12) um encontro de conciliação entre aluno, a responsável, a professora e a direção da escola. "Os colegas de sala também participarão de uma atividade que tem como objetivo esclarecer o mau entendido e reforçar a importância do respeito mútuo", finalizou a nota.

Coronel volta atrás e nega que PM morta tenha denunciado colegas Na quarta, ele havia dito à Rádio Bandeirantes que vítima denunciou PMs. Comandante relatou à Corregedoria da Polícia ter se perdido em entrevista.

Do G1 São Paulo

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas, disse à Corregedoria da corporação ter se perdido durante a entrevista que deu à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (7), em que afirmou que a policial militar Andréia Pesseghini, morta na segunda (5), havia colaborado com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubos de caixas eletrônicos. No chamado Termo de Declarações junto à Corregedoria da PM, porém, ele disse não existir qualquer denúncia formalizada sobre policiais militares envolvidos com crimes de roubos a caixas eletrônicos em seu batalhão, segundo o SPTV desta quinta-feira (8). O comandante destacou também que a policial não fez qualquer denúncia a respeito e que se perdeu em suas argumentações para o repórter.
Ainda segundo o SPTV, o coronel Dimas prestou depoimento nesta manhã, no Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP). Dimas iria conceder uma entrevista ao SPTV nesta quinta, mas, muito nervoso, cancelou sua participação para explicar o episódio - ele precisou tomar calmante.
Procurada pelo G1, ainda na quarta, a PM já havia divulgado nota para afirmar que não havia registro oficial da denúncia ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações", afirma o texto.
Crime em família SP 08/08 (Foto: Arte/G1)
Coronel Wagner Dimas citou a investigação durante a entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse o coronel durante a entrevista nesta manhã.

Ainda segundo ele, nenhum dos policiais chegou a ser punido, porque as investigações não chegaram a uma conclusão. "O problema do investigar é a conclusão, né? Nós não chegamos a uma conclusão. Desses aí, houve transferência, nós tiramos aqui do quadro, do que seria do 'grupo' do batalhão", afirmou.
O coronel disse ainda que Andréia nunca relatou ter sido ameaçada e não estava sob qualquer tipo de medida de proteção. Perguntado se ele descartava "totalmente" a relação entre a participação nas denúncias e a execução, o comandante disse que não. "(...) descartar é complicado, vamos acompanhar com carinho, vamos ver se dentro do que a gente tem no raciocínio, nesse quebra-cabeça todo, possa ter", disse.
O crime
De acordo com laudo preliminar da perícia, os policiais militares Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.
A Polícia Civil aponta que o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de cometer os crimes e depois se matar nesta segunda-feira (5).

Os exames apontam a sequência de mortes na residência na Rua Dom Sebastião. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a mãe e, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. A avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.
A perícia da Polícia Técnico-Científica também mostrou que todos os tiros saíram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andréia. Ele utilizou a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho.
Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.
Carro
A perícia encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família
As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.
Segundo Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa".  Além dessas duas novas armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à Andréia e teria sido usada no crime, e uma outra arma que era de um avó de Marcelo.
Na terça-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel".