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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aldo Rebelo toma posse como ministro do Esporte nesta segunda

Em entrevista ao G1 na sexta, ele comentou saída de Orlando Silva.
Silva deixou governo por conta de denúncias de suposto desvio na pasta.

Do G1, em Brasília

Aldo Rebelo, no último dia de deputado antes de assumir Ministério do Esporte (Foto: Lucas Cyrino/G1)Aldo Rebelo, no último dia de deputado antes de
assumir Ministério do Esporte (Foto: Lucas Cyrino
/ G1)
O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B-SP), tomará posse na tarde desta segunda-feira (31), em cerimônia no Palácio do Planalto.
Em entrevista ao G1 na última sexta (28), Rebelo disse que a demissão do antecessor, Orlando Silva, foi "uma conveniência" do governo. SIlva deixou o governo na semana passada, quase duas semanas depois de denúncia de suposto desvio de dinheiro na pasta.
Indagado se havia sido justa a demissão de Orlando Silva, o novo ministro respondeu: "Não há demissão justa ou injusta. O que há é uma conveniência do governo e da chefe do Poder Executivo no caso. E o ministro foi quem tomou iniciativa de pedir afastamento, porque achava que não podia impor ao governo a continuidade de uma crise para a qual não se encontrou solução à vista", declarou.
Para ele, o ministro Orlando Silva é "um homem capaz, preparado, honesto e que ainda terá grandes serviços a prestar ao PCdoB e ao país".
Copa
Rebelo afirmou que, no trabalho de organização da Copa do Mundo 2014 no Brasil, terá uma relação de "cooperação" com a CBF, e que não guarda "ressentimento", embora tenha sido presidente, em 2001, da CPI da CBF-Nike, que investigou os negócios da entidade máxima do futebol brasileiro.
"Não guardo nenhum tipo de ressentimento. A CPI não foi nenhum tipo de instrumento de vingança ou perseguição pessoal. O governo e o Ministério do Esporte vão trabalhar com a Fifa [Federação Internacional de Futebol] e a CBF [Confederação Brasileira de Futebol] principalmente no sistema de cooperação."
Segundo ele, a posição do governo nas negociações com Fifa e CBF será "firme", mas não de "confronto".
"Posição firme não significa confronto. Posição firme não significa afrontar instituições que também integram o esforço de construir a Copa do Mundo no Brasil", respondeu, ao ser indagado se o governo iria endurecer nas relações com a Fifa. "De César o que é de César e de Deus o que é de Deus. Da Fifa o que é da Fifa e do governo brasileiro o que é do governo brasileiro", disse.
Ele afirmou que as responsabilidades do governo são "instransferíveis". Se houver divergências nas negociações, segundo ele, serão analisadas e será adotada a "posição que corresponda aos interesses do país e da população brasileira".
Programa Segundo Tempo
De acordo com Rebelo, não haverá  novos convênios do Programa Segundo Tempo entre Ministério do Esporte e ONGs, razão principal da crise que resultou na demissão de Orlando Silva.
Segundo ele, os convênios já existentes não serão renovados, mas ele afirmou que o programa, destinado a desenvolver atividades esportivas com crianças em comunidades carentes, terá continuidade.
"O Segundo Tempo, como programa, continuará existindo porque é um programa muito importante do governo e do ministério. Agora, nós vamos procurar celebrar esses convênios com entes públicos, principalmente com prefeituras", afirmou o ministro.

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