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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

No PR, suspeita de fingir gravidez de quintúplos é detida por estelionato

Moradores de Marechal Cândido Rondon se mobilizaram por ajuda.
Farsa foi descoberta por causa de crime cometido em 2005.

Uma mulher de 38 anos fingiu uma gravidez de quíntuplos e enganou os moradores de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná. A farsa foi descoberta na segunda-feira (3) após ela ser detida sob a acusação de estelionato .
A notícia da grávida que iria dar à luz a cinco bebês chegou a mobilizar parte dos 47 mil habitantes da cidade. Eles se uniram para ajudar a mulher. Ela ganhou exames e um chá de bebê estava sendo organizado pela comunidade para presenteá-la com fraldas, enxoval e leite.

Contudo, na segunda-feira (3), ela foi até o Fórum da cidade para reclamar de um serviço e quando foi identificada recebeu voz de prisão. Havia um mandado de prisão contra ela por crime de estelionato cometido em 2005.

Segundo uma escrivã da Delegacia de Marechal Cândido Rondon, a mulher foi encaminhada para a delegacia, mas tentou usar a gravidez como motivo para não ficar presa. A escrivã contou ao G1 que a suposta grávida se negou a fazer o exame de ultrassom na segunda-feira (3) e então passou a noite na carceragem da delegacia.

Na terça-feira (4), depois de conversar com o advogado e com o marido, a mulher aceitou fazer o exame, que constatou que ela não estava grávida. “Em tese, ela estaria de oito meses e de forma alguma poderíamos manter ela aqui. Então ela tentou se livrar da cadeia com a gravidez”, disse a escrivã.

A falsa grávida continua presa na carceragem da delegacia e pelo menos seis pessoas já reclamaram ter recebido cheques sem fundo da estelionatária. As dívidas são de pizzaria, roupas e mercadorias. De acordo com a polícia, ela tem uma loja de confecções na cidade e repassou os cheques sem fundo a vários fornecedores.
O advogado da mulher detida, Valmor Mergener, disse que vai entrar com um pedido de revogação da prisão da cliente na sexta-feira (7). Segundo Mergener, ela ainda não foi condenada por estelionato e o mandado de prisão foi expedido apenas porque ela mudou de endereço. A Justiça não a encontrou mais e a considerou como foragida.
Já sobre a falsa gravidez, ele comentou que acredita que "ela inventou essa história para se proteger". "Eu acho que ela usou essa história se autoproteger dos cobradores e da situação que estava", disse o advogado. Ele ainda ressaltou que a falsa gravidez não tem relação com o motivo pelo qual ela foi detida.

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