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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


O recém-criado PSD – partido idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab – vai ter direito a 66 cargos na Câmara, sem a realização de concurso público. Sua criação foi aprovada pelos deputados na quarta-feira, por meio de um projeto de resolução, com o impacto anual de R$ 10 milhões.
O PSD já tem a terceira maior bancada da Câmara. A ideia era remanejar cargos de outros partidos, como do DEM, que mais perdeu filiados para a legenda de Kassab, mas não se chegou a um consenso.
Segundo o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, a solução é “provisória”. Apesar dos cargos para o PSD, a Casa deixou de lado a aprovação de um “pacote de bondades” para os servidores, que deve voltar à pauta de discussões no próximo ano.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), anunciou que vai revogar já nesta quinta o artigo do projeto de resolução que “ressuscita” 300 cargos que haviam sido extintos. “Por ato da presidência da Mesa, vamos repor a condição anterior, não permitindo que haja nenhuma nomeação de servidores para estes 300 cargos, que estavam anteriormente extintos”, afirmou.
A “minirreforma” na estrutura da Casa também garante à Mesa Diretora distribuir como quiser os cargos de indicações políticas, o que deve abrir mais espaço ao PSD. O líder do partido na Câmara, Guilherme Campos, espera pelo menos mais 40 colocações em 2012.

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