Apesar da
queda nas temperaturas, as regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná
apresentam condições climáticas favoráveis à reprodução e
desenvolvimento do mosquito da dengue. A informação é do boletim semanal
divulgado nesta segunda-feira (25) pela Sala de Situação da Dengue. De
acordo com o Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do
Paraná, das 18 estações meteorológicas avaliadas, 12 registram alto
risco para a dengue. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde,
Sezifredo Paz, o período mais crítico da doença continua e deve se
estender até o início do inverno. “Embora a proliferação do mosquito
seja maior no verão, o outono do Paraná também registra dias de chuva e
de calor, condições ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti”,
alerta o superintendente. Para ele, os cuidados com a dengue devem se
tornar rotina durante o ano todo. “Evitar a água parada ainda é a melhor
forma de prevenir a dengue e diminuir os riscos de epidemia”,
completou.
NÚMEROS -
De agosto de 2012 até agora foram confirmados 15.593 casos de dengue no
Estado. Cerca de 80% dos casos estão concentrados nos 46 municípios que
enfrentam situação de epidemia da doença neste ano. “Constatamos que
seis desses municípios já registram queda no número de casos. Isso
mostra que o trabalho conjunto entre gestores e população dá resultado”,
disse o coordenador da Sala de Situação da Dengue, Ronaldo Trevisan.
Nesta semana, 14 novos municípios alcançaram taxa de incidência superior
a 300 casos por 100 mil habitantes. São eles: Uniflor, São Manoel do
Paraná, Doutor Camargo, Guairaçá, Santa Cruz de Monte Castelo, Nova
Londrina, Planalto, Floresta, Diamante do Norte, Paiçandu, Loanda, Assis
Chateaubriand, Palotina e Santo Inácio. De acordo com boletim, 85
pessoas evoluíram para a forma grave da doença e nove morreram. Outras
mortes estão sendo investigadas pela Secretaria da Saúde e só serão
divulgadas após confirmação clínica e laboratorial.
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