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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Clima ajuda na engorda do gado e preço da carne cai nos açougues

No começo do inverno choveu bem, o que favoreceu as pastagens. Com comida à vontade, o gado engordou rápido e foi mais cedo para o abate.

Tem boa notícia nos supermercados de todo país. Ao contrário de outros itens, o preço da carne vermelha não para de cair. Porque o clima no Brasil ajudou. O pasto verde engordou o gado mais depressa. E o resultado já chegou às prateleiras. Até peças nobres - como a picanha - estão mais em conta.
Está nas faixas, nas tabelas e na propaganda do açougueiro.
“O preço está excelente. Leva que eu garanto”, brinca o açougueiro.
E aí fica difícil resistir.
“Ia pedir carne moída, que está R$ 9,90. Mas ele falou: ‘Porque você não leva aquela carne? Está mais barata e é de primeira’”, conta uma senhora.
No Paraná, de um mês pra cá, o preço da carne de primeira caiu, em média, 20%. O contra-filé, que custava R$ 17 o quilo, agora sai por R$ 13,50. A fraldinha foi de R$ 13,90 para R$ 11,50. E a alcatra de R$ 19 para R$ 10 o quilo.
A lista inclui também um dos cortes preferidos do brasileiro. A picanha, que já chegou a custar R$ 40 o quilo, agora é encontrada por até R$ 18,90.
“O que mais chama mesmo é o sabor dela. É a número 1 para churrasco”, afirma um homem.
Foi o clima que deixou o churrasco mais em conta. No começo do inverno choveu bem na região, o que favoreceu as pastagens. Com comida à vontade no pasto, o gado engordou rápido e foi mais cedo para o abate. Em um período normalmente de entressafra, aumentou a oferta de carne no mercado e os preços caíram.
“O consumidor é inteligente. À medida que os preços caem, ele procura a carne de melhor qualidade”, explica José Antônio Pontes, da Associação Nacional de Produtores de Bovinos.
A procura aumentou tanto que muitos açougues reforçaram estoques de carnes mais nobres. Seu Luiz viu, comparou e mudou o cardápio.
“Eu ia levar contra-filé, mas acho que eu vou comprar a picanha, porque ela está praticamente o mesmo preço”, conta.
O mesmo pedido do Luciano, que não resistiu ao sabor da economia. “Meu prato favorito é a picanha, vai bem”, diz.

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