MP denuncia tripulantes suspeitos de lançar camaronês em alto mar no PR
19 tripulantes foram denunciados por tortura, racismo e tentativa de homicídio.
Caso aconteceu em junho de 2012 em Paranaguá, no litoral do Paraná.
Os dezenove tripulantes do navio MV SEREF Kuru, de bandeira maltesa,
que são suspeitos de abandonar o camaronês Wilfred Happy Ondobo em alto
mar após perceberem que ele estava como clandestino na embarcação, foram
denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) de Paranaguá, no
litoral do Paraná, por tortura, racismo e tentativa de homicídio. O caso
aconteceu em junho deste ano no Paraná.
De acordo com as denúncias do MPF, Ondobo permaneceu escondido por oito dias até que sua comida e água acabassem e quando foi descoberto contou que levou chutes no peito e tapas no rosto, chegando a ficar desacordado. Relatou ainda que um dos agressores disse que "não gostava de preto" e que para ele "todos são animais".
Depois de 11 dias no navio, ele recebeu uma lanterna e 150 euros da tripulação e foi obrigado a sair do navio. Ele conseguiu sobreviver e foi resgatado por outro navio, que vinha do Chile, onze horas depois. Em entrevista à RPC TV, o camaronês explicou que embarcou clandestinamente no navio para buscar uma vida melhor em outro país.
De acordo com o MPF, os tripulantes, que estão retidos sob a vigilância da agência marítima em Paranaguá, negaram, em primeiro momento, que tivesse ocorrido qualquer episódio envolvendo um clandestino a bordo.
No entanto, em buscas e apreensões realizadas a pedido do órgão e autorizadas pela Justiça, foram arrecadados vários elementos que indicam a presença do camaronês no navio, tais como a compatibilidade da descrição de detalhes do interior da embarcação e, ainda mais contundente, a localização e apreensão de uma fotografia que a vítima escondeu com objetivo de comprovar sua permanência no local.
De acordo com as denúncias do MPF, Ondobo permaneceu escondido por oito dias até que sua comida e água acabassem e quando foi descoberto contou que levou chutes no peito e tapas no rosto, chegando a ficar desacordado. Relatou ainda que um dos agressores disse que "não gostava de preto" e que para ele "todos são animais".
saiba mais
O camaronês afirmou também que foi privado de sono e mantido em uma
pequena cabine, antes de ser obrigado a sair do navio, em mar aberto,
segundo o MPF.Depois de 11 dias no navio, ele recebeu uma lanterna e 150 euros da tripulação e foi obrigado a sair do navio. Ele conseguiu sobreviver e foi resgatado por outro navio, que vinha do Chile, onze horas depois. Em entrevista à RPC TV, o camaronês explicou que embarcou clandestinamente no navio para buscar uma vida melhor em outro país.
De acordo com o MPF, os tripulantes, que estão retidos sob a vigilância da agência marítima em Paranaguá, negaram, em primeiro momento, que tivesse ocorrido qualquer episódio envolvendo um clandestino a bordo.
No entanto, em buscas e apreensões realizadas a pedido do órgão e autorizadas pela Justiça, foram arrecadados vários elementos que indicam a presença do camaronês no navio, tais como a compatibilidade da descrição de detalhes do interior da embarcação e, ainda mais contundente, a localização e apreensão de uma fotografia que a vítima escondeu com objetivo de comprovar sua permanência no local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário