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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Proprietária diz que creche onde criança se afogou não tem alvará Atividade era realizada em uma casa em Contagem, na Grande BH. Dona e funcionária não tinham formação na área de educação.

Do G1 MG

A creche onde uma criança se afogou nesta quinta-feira (27) no bairro Bom Retiro, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não tem alvará para funcionamento, conforme informou a proprietária do local, Girlene Dornelas da Silva. Segundo ela, a atividade era realizada há nove meses na casa dela. "No mês que vem, a gente tava chegando junto à prefeitura para registrar", disse. Luan Carlos Matos de Araújo, de um ano e 11 meses, morreu após atividade na piscina. Ele era deixado pelo pais no local há três meses, segundo a mãe.
Girlene, a filha de 16 anos e uma funcionária cuidavam de cerca de 12 crianças, que tinham entre dois meses e seis anos. Elas não tinham formação profissional na área de educação.
De acordo com a dona da creche, todas as crianças da turma estavam na piscina. Quando a atividade terminou, os alunos foram levados para a sala de aula, com exceção da vítima. “Quando a gente assustou, ele já estava lá. O desespero, assim, a gente saiu correndo, todo mundo doido. Minha menina, minha filha viu aquela cena. Ah meu Deus, foi muito triste. Fui lá, fiquei fazendo boca boca com ele rápido, correndo, mas não consegui nada”, relatou.
O tenente da Polícia Militar Geovandro Cândido informou que as funcionárias só perceberam a ausência da criança 15 minutos depois do fim da atividade na piscina. Ainda segundo ele, o menino de um ano e onze meses foi encontrado quase sem vida e foi levado para uma policlínica, onde morreu.

A responsável pelo estabelecimento afirmou que havia uma cerca em torno da piscina, mas a porta que bloqueava a passagem das crianças não foi devidamente fechada.
De acordo com um tio da vítima, o menino foi retirado da piscina por volta das 15h30. O parente informou que a criança foi levada sem vida para a policlínica do bairro Nova Contagem, no mesmo município.

O pai da criança está sem acreditar no que aconteceu. “Tô até sem condições. Tristeza tomou conta de mim”. Muito abalada, a mãe do menino disse que ele completaria dois anos no dia 3 de outubro. Ela informou, ainda, que uma funcionária teria deixado a criança sozinha. Segundo a mãe, o menino já estava morto quando foi encontrado.

A dona da casa onde funcionava a creche e a funcionária dela foram ouvida e liberadas.

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