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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Copel tem lucro de R$ 384 milhões no primeiro trimestre do ano

Superávit foi impulsionado pelo crescimento do mercado consumidor de energia elétrica
A Copel registrou um lucro líquido de R$ 384,8 milhões no primeiro trimestre de 2011, resultado 20,5% maior que os R$ 319,3 milhões verificados nos três meses iniciais do ano passado.

Mais uma vez, o superávit foi impulsionado pelo crescimento do mercado consumidor de energia elétrica, que no período teve expansão de 4% no chamado “mercado fio”, que considera o mercado cativo formado pelas quase 3,8 milhões de ligações atendidas diretamente pela Copel, os consumidores livres estabelecidos na sua área geográfica de concessão e o suprimento a outras distribuidoras e permissionárias para revenda.

Esse crescimento respondeu em grande parte pelo aumento de 11,3% na receita operacional da companhia, que passou de R$ 1 bilhão 641 milhões, no primeiro trimestre de 2010, para R$ 1 bilhão 826 milhões em 2011. De outro lado, os custos e as despesas operacionais tiveram um aumento bem menor, de 5,7%, variando de R$ 1 bilhão 299 milhões para R$ 1 bilhão 373 milhões.

“Promissor” – O desempenho econômico e financeiro da companhia foi considerado “satisfatório e bastante promissor” pela diretoria executiva – encabeçada pelo presidente Lindolfo Zimmer – que assumiu o comando da empresa no início do ano. “Esse resultado que a Copel está anunciando já reflete o início de um trabalho voltado à racionalização dos recursos internos disponíveis, com foco na redução de custos operacionais, melhoria e aprimoramento dos processos internos e modernização tecnológica”, avalia o presidente.

“Acredito que a continuidade desse esforço para aumentar o poder de competição da Copel dentro do setor elétrico brasileiro ainda vai gerar mais bons frutos, alargando as nossas perspectivas de crescimento e dando cumprimento à orientação do governador Beto Richa, que quer ver a empresa voltar a ocupar posições relevantes e de destaque dentro do cenário energético nacional”, ressalta Lindolfo Zimmer.

Geração de caixa – O primeiro balanço da nova administração da Copel revela outros indicadores positivos, como a capacidade de geração de caixa da empresa – que é medida pelo Lajida (iniciais de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) –, que avançou de R$ 481,9 milhões para 587,2 milhões (21,8% mais em relação ao apurado no primeiro trimestre de 2010).

Os investimentos feitos de 1o de janeiro até 31 de março passado totalizaram R$ 277 milhões, com especial destaque para as obras de expansão, melhoria, reforço e modernização na área de distribuição de energia elétrica – a de maior visibilidade para os consumidores, pois é a que responde diretamente pelo seu atendimento. A esse segmento, a Copel destinou recursos de R$ 141,4 milhões.

Vêm em seguida os investimentos em geração e transmissão de eletricidade, onde os investimentos somaram R$ 119 milhões. Desse montante, R$ 45,3 milhões foram destinados às obras da Usina Mauá, no rio Tibagi, hidrelétrica com 361 megawatts de potência que começa a produzir energia elétrica ainda neste ano, e R$ 30 milhões à Usina Colíder, empreendimento de 300 megawatts no norte do Mato Grosso, cuja construção está sendo iniciada e com previsão de começar a operar a partir de janeiro de 2015. Outra obra de porte, a nova linha de transmissão em 525 mil volts ligando as subestações Foz do Iguaçu (pertencente a Furnas) e Cascavel Oeste (da Copel) que irá conectar o sistema elétrico da Região Sul do país diretamente ao sistema de transmissão de Itaipu, recebeu aportes de R$ 27,2 milhões.

Em outras obras – que incluem a pequena central hidrelétrica Cavernoso 2 em Virmond, na região central do Paraná, mais a linha de transmissão em 525 mil volts ligando as subestações Araraquara e Taubaté e uma nova subestação na cidade de Cerquilho, empreendimentos no interior do estado de São Paulo arrematados pela Copel em leilão realizado pela Aneel em meados de 2010 – a Companhia investiu os restantes R$16,5 milhões.

Na expansão do seu sistema de fibras óticas e serviços em telecomunicações, a Copel investiu no primeiro trimestre deste ano R$ 16,6 milhões.

O programa de investimentos previsto pela Copel para 2011 totaliza R$ 2 bilhões 060 milhões.

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