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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dinheiro para saúde

A área de saúde é bastante deficitária, com pacientes lotando postos de saúde e hospitais públicos, pessoas amanhecendo na fila para agendar consultas ou aguardando atendimento e enfrentando, diariamente, a falta de médicos

Parte dos R$ 10 milhões em recursos economizados neste início de ano pela Assembleia Legislativa e devolvidos nessa terça-feira ao governo estadual, será investido no Hospital Regional de Ponta Grossa, possibilitando, quem sabe, um avanço funcional e estrutura que possibilite o efetivo e exemplar atendimento à população da região dos Campos Gerais.Inaugurado no ano passado às pressas pelo governo anterior, sem as condições ideais de funcionamento, o HR se constituiu, sim, num grande estelionato eleitoral. Felizmente, a gestão responsável da atual Secretaria de Estado de Saúde, mais o comprometimento do governador Beto Richa (PSDB), transformarão a instituição, mesmo a longo prazo, em referência para o Paraná. Existe atualmente uma pauta positiva das lideranças políticas da região para reestruturar o Hospital Regional. Fator importante.O hospital foi inaugurado em março de 2010, mas até o momento os 193 leitos (entre os quais 24 de UTI adulto e 8 de UTI neonatal) não estão plenamente disponíveis. Hoje a unidade faz 1,1 mil consultas especializadas e cerca de 60 cirurgias eletivas por mês, um volume relativamente muito pequeno pelo tamanho da estrutura e pelo dinheiro que consumiu – cerca de R$ 35 milhões.A previsão é que a partir de junho sejam abertos os primeiros 88 leitos para internação, as incubadoras, 12 leitos de UTI e 8 da UTI neonatal, o que permitirá atender procedimentos de média e alta complexidade. Com os recursos repassados pelo governo, serão adquiridos um tomógrafo, incubadoras e uma digitalizadora, além de um aparelho no-break, que garantirá a estabilidade da energia e manterá aparelhos importantes de suporte à vida em UTIs e no centro cirúrgico.Importante reproduzir a manifestação da diretora do HR, Sheila Mainardes, em relação aos recursos recebidos. Enfatiza a gestora que “a saúde é uma área de grande carência da população e na qual o atendimento é permanente. Por isso, o posicionamento da Assembleia Legislativa de economizar recursos e a ação do governo, de priorizar os hospitais, são nobres”.A área de saúde é bastante deficitária, com pacientes lotando postos de saúde e hospitais públicos, pessoas amanhecendo na fila para agendar consultas ou aguardando atendimento e enfrentando, diariamente, a falta de médicos. Com o HR estruturado, muitos desses problemas poderão ser superados. Espera-se que o atendimento seja pautado pelo respeito ao paciente, atenção e tratamento humanitário. Qualquer fato diferente será inadmissível.

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