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sexta-feira, 30 de março de 2012

Texto da Lei Geral irrita a Fifa

Gazetado Povo
A cúpula da Fifa se irritou com o fato de não ter sido liberada a venda de álcool na Lei Geral da Copa de 2014. Mas não deve ter dificuldade para impor a comercialização de bebidas aos estados. O contrato entre as cidades-sede do Mundial e a entidade (chamado de “Host Agreement”) impõe a facilitação de todas as necessidades dos parceiros da Fifa. O fato não impediu o vice-presidente da Fifa, Julio Grondona, de reclamar da aprovação da lei no Congresso sem que fossem aprovadas todas as garantias assinadas pelo governo brasileiro.
“Foi o Brasil que pediu a Copa. [Os parlamentares] não sabem o que têm na mão?”, questionou o argentino. “Querem que tire a Copa?”, perguntou, neste caso, em tom de brincadeira. Novo representante do país no Comitê-Executivo da Fifa, Marco Polo Del Ne­­ro também reclamou. “Podiam ter resolvido logo. É mais um problema.”

No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) deve decidir nos próximos dias se irá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para liberar a venda de bebidas alcoólicas durante os jogos da Copa 2014. Segundo informações apuradas pela Gazeta do Povo, é ponto pacífico dentro do governo estadual que a venda de cerveja deve ser permitida nos quatros jogos que ocorrerão na Arena da Baixada. A dúvida no Palácio do Iguaçu é se o projeto será apresentado pelo próprio Executivo ou por algum deputado da base aliada.

Se o governador optar por repassar a questão aos parlamentares, deixando de lado a proposta de elaborar uma lei, outros dois projetos – um a favor da liberação de bebidas alcoólicas e outro contra – deverão ir à votação no plenário da Assembleia. A tendência é que ambos tramitem em regime de urgência. Assim a decisão final deverá sair ainda no primeiro semestre deste ano.

Por enquanto, a polêmica continua rendendo nos corredores do legislativo estadual. Levantamento informal com os parlamentares mostrou grande vantagem para os que pretendem manter o álcool vetado. 35 deputados se manifestaram contra a retirada das proibições; 11 defenderam a liberação.

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