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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Caminhoneiro fica gravemente ferido durante protesto em rodovia do PR

Ele participava do movimento nacional da categoria, na quarta-feira (25).
Motoristas que não aderiram à paralisação apedrejaram caminhões.

Do G1 PR

O protesto dos caminhoneiros em adesão a paralisação nacional da categoria liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), na quarta-feira (25), foi tumultuado em algumas rodovias do Paraná. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em Guarapuava, na região central do estado, cerca de 20 caminhões foram apedrejados por motoristas que não aderiram à paralisação. Durante a confusão, dois caminhoneiros ficaram feridos. Um deles foi encaminhado ao hospital em estado grave. Três pessoas foram presas no local.
A PRE informou na manhã desta quinta-feira (26) que todas as rodovias estaduais, que estavam bloqueadas na quarta-feira, estão liberadas. As rodovias federais BR-101, 376 e 116 também estão sem interdição, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante a noite, outros quatro manifestantes foram presos em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles estavam queimando pneus na BR-116.  Já em Francisco Beltrão, no sudoeste, o protesto foi tranquilo na PR-566. Dezenas de caminhoneiros fecharam a pista e liberam somente a passagem de carros de passeio.
Em Assis Chateaubriand, no oeste, alguns manifestantes estavam nervosos e também houve tumulto na PR-280. Em Toledo, também na região oeste, duas pistas da PR-182 foram fechadas com passagem apenas para carros pequenos. Não houve tumulto.
Reivindicação
A mobilização é uma forma de contestar a lei 12.619/2012, aprovada no dia 14 de julho pela presidente Dilma Rousseff, que prevê descanso de 30 minutos para os motoristas a cada quatro horas na estrada e também um limite máximo de oito horas trabalhadas. Quem descumprir a lei está sujeito a uma multa de R$ 127 e cinco pontos na carteira.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ponta Grossa (Sinditac) e líder do MUBC no Paraná, Neori Leobet, dos 120 mil caminhoneiros do Paraná, pelo menos metade aderiu a mobilização. “Nossa preocupação é com a vida do caminhoneiro. Onde ele vai parar o caminhão? Ele vai parar na beira da rodovia para ser multado? Vai correr o risco de ser assaltado ou morto?”, contesta Leobert

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