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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hospital Evangélico inicia sindicância para apurar mortes em UTI Médica Virgínia de Souza é acusada de antecipar a morte de pacientes. Trabalho começa mais de três meses após denúncias, em Curitiba.

Bibiana Dionísio Do G1 PR

Virgínia Soares de Souza, médica acusada de apressar a morte de pacientes em UTI (Foto: Reprodução Globo News)Virgínia Soares de Souza, médica acusada de
apressar a morte de pacientes em UTI
(Foto: Reprodução Globo News)
A primeira reunião da sindicância do Hospital Evangélico, em Curitiba, que investiga denúncias de que a médica Virginia Soares de Souza tenha antecipado mortes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi marcada para esta quinta-feira (6). Os trabalham começam mais de três meses depois de que a investigação da Polícia Civil se tornou pública.

Virgínia Soares de Souza foi presa em 19 de fevereiro deste ano. Ela e mais sete pessoas foram acusadas pelo Ministério Público (MP) de homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, sendo que cinco chegaram a ser presas. Virgínia Soares de Souza foi a última entre os envolvidos a conquistar a liberdade.
O processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) que assim que se tornou pública provocou uma série de denúncias de ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes. Conforme a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon e diminuição de oxigênio no respirador artificial. Sete mortes fazem parte deste processo.

A médica e o advogado que a representa, Elias Mattar Assad, negam as acusações. Ela chegou a afirmar que “a medicina está no banco dos réus”. Assad afirma que as acusações não podem ser provadas e pediu a exumação dos corpos das supostas vítimas citadas no processo. O jurista também questiona procedimentos processuais. Ele argumenta ainda que Virginia Soares de Souza foi vítima de um movimento, que tinha como intuito denegrir a imagem do hospital para uma futura aquisição a um preço mais baixo.

Segundo o Hospital Evangélico, a sindicância começou agora porque, apenas nesta semana, a entidade teve acesso aos prontuários das vítimas, anexados ao processo. Para isso, o hospital precisou fez uma solicitação à Justiça. Ainda conforme o hospital, sem estes documentos, o trabalho investigativo era inviável. A sindicância é realizada por uma equipe multiprofissional formada por assessores jurídicos, médicos e enfermeiros. Não há prazo para que o grupo chegue a uma conclusão.

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