Funcionários dos Correios estão parados há mais de duas semanas
As empresas que contrataram transportadoras para entregar cartas e produtos ameaçam repassar o custo extra para o consumidor.
Em uma empresa de medicamentos de São José do Rio Preto (SP), a saída para despachar as entregas mais urgentes foi contratar transporte particular. A medida fez as despesas aumentarem em 30%.
“É bem impactante. Não tem outra saída. Ainda bem que tem as companhias aéreas aqui na cidade, mas é a única saída”, comenta a diretora de compras, Amanda Barbosa.
O Procon alerta que é dever das empresas oferecer formas alternativas de pagamento de contas. “Os fornecedores têm de disponibilizar outras alternativas de pagamento, seja envio de boletos por email ou por fax, informações sobre os códigos de barra por telefone ou qualquer outro meio alternativo para que o consumidor possa quitar sua dívida”, orienta Cláudia Silvano, representante do Procon no Paraná.
A greve dos Correios completou duas semanas. Pelo menos, 20% dos funcionários ainda não voltaram ao trabalho. Por conta disso, 35% das cartas e encomendas continuam sendo entregues com atraso.
No Paraná, 270 mil donos de veículos já pagaram o licenciamento, mas ainda não receberam o novo documento. Para evitar multas, o Detran orienta que os motoristas carreguem o documento de 2010 e o comprovante de pagamento desse ano.
“Foi feito o contato com todos os órgãos de fiscalização para que se tenha o bom senso num período desses de greve, quando não se chegam as correspondências e as documentações aos proprietários e condutores de veículos”, explica Valmir Moreschi, chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran).
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