Usinas de cana-de-açúcar investem em máquinas para garantir qualidade
Em uma propriedade do Noroeste, máquinas colhem 700 t por dia.
Com tecnologia, quase nada é perdido, até a palha é aproveitada.
“A partir do momento que faz queimada, a cana já começa a perder qualidade. Isso vai atrapalhando um pouquinho o processo de produção do açúcar e do etanol da usina”, afirma o usineiro Valmir José Costa.
Com a tecnologia, quase nada é perdido. Até mesmo a palha que antes era destruída pela fogo, pode ser aproveitada na proteção do solo.
Em uma propriedade rural do Noroeste, as máquinas colhem 700 toneladas de cana por dia e fazem o trabalho que seria necessário 80 homens.
Contudo, em muitas propriedades a colheita ainda é manual. Na região de Nova Londrina, no Norte do Paraná, 450 toneladas de cana-de-açucar são colhidas manualmente por dia. A média é de seis toneladas por dia, por cortador.
Por enquanto, os produtores daquela região não têm planos para mecanizar a colheita. O cortador de cana-de-açúcar Roberto ganhar mais de R$ 1, 5 por mês por cortar 12 toneladas por dia. Ele diz se sentir ameaçado pelas máquinas. "Com essas máquinas fica muita gente parada, né? E diminiu o serviço da gente", contou.
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