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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mesma arma foi usada em atentados contra RPC TV e Câmara de Maringá

Informação foi confirmada pelo perito nesta quinta-feira (8).
Homens em motos atiraram contra os locais em julho e agosto deste ano.

Fernando Castro Do G1 PR, com informações da RPC TV
 A arma usada no atentado contra a sede da afiliada da Rede Globo em Maringá (PR), no dia 28 agosto, foi a mesma que atirou contra a Câmara do município no final do mês de julho. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (8) pelo perito do Instituto de Criminalística Luciano Bucharles.
“Por meio do comparador balístico, nós conseguimos chegar à conclusão de que os cartuchos deflagrados contra a Câmara Municipal de Maringá foram deflagrados da mesma arma que acabou fazendo atentado contra a RPC TV”, afirmou o perito.
No dia 29 de julho, um homem na garupa de uma moto realizou diversos disparos contra a Câmara de Vereadores do Maringá, Norte do estado. O atentado aconteceu na noite de uma sexta-feira, quando a Casa estava em recesso e apenas um vigia estava no local. Já no final de agosto, por volta da 1h de uma segunda-feira, dois homens em uma moto realizaram 15 disparos contra a entrada da afiliada da Rede Globo do município.
O laudo definitivo só deve ser apresentado oficialmente na sexta-feira (9), mas o perito confirmou que nele constará a informação de que a mesma arma foi utilizada nos dois eventos. Ele afirmou ao G1 que o delegado responsável pela investigação enviou os cartuchos de pistolas nove milímetros utilizados nos dois incidentes.
O delegado Nassif Nagib contou que uma pistola nove milímetros, mesmo modelo da utilizada nos atentados, foi apreendida em uma operação realizada pela Polícia Civil em Maringá. A perícia ainda irá analisar se é a mesma envolvida nos tiroteios.
O delegado explicou que a perícia consegue identificar a arma através dos cartuchos que foram encontrados nas cenas dos crimes: “Cada arma tem sua identidade”, disse. Nagib disse à reportagem que o fato de a arma ser a mesma abre novas possibilidades de suspeitos, mas não revelou quais seriam as linhas de investigação.
 

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