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quinta-feira, 23 de junho de 2011


Mãe gera filha com sêmen de marido morto após luta na Justiça no Paraná

Mãe gera filha com sêmen de marido morto após luta na Justiça no Paraná
Kátia tentava engravidar quando o marido descobriu um câncer. Antes de começar a quimioterapia, o médico recomendou que ele guardasse o sêmen congelado. Mas Roberto não deixou por escrito que era da vontade dele que a fecundação artificial fosse feita, mesmo após a morte.


A repórter Ana Zimmerman conta por que a notícia do nascimento de um bebê no Paraná chamou a atenção de tanta gente.

Kátia viveu, aos 39 anos, a emoção de ter o primeiro filho. “Foi uma benção, uma criatura linda e maravilhosa está aqui comigo”, contou.

Em cada quarto de maternidade, há uma história diferente e que começou bem antes do nascimento, com o encontro dos pais, a gravidez. Essas diferenças são ainda maiores na história de Luisa Roberta. Para ter a neném nos braços, a mãe enfrentou batalhas em clínicas e tribunais.

Kátia tentava engravidar quando o marido Roberto descobriu um câncer. Antes de começar a quimioterapia, o médico recomendou que ele guardasse o sêmen congelado. Um ano depois, Roberto morreu.

Kátia conta que prometeu ao marido que teria um filho dele: “Eu fui muito feliz com ele, nós dois juntos sempre fomos muito felizes, sempre fomos realizados, tínhamos muito amor entre a gente e eu queria continuar esse amor”.

Mas Roberto não deixou por escrito que era da vontade dele que a fecundação artificial fosse feita, mesmo após a morte. Por isso, Kátia teve que entrar na Justiça para engravidar. E ganhou a ação. A decisão é inédita no Brasil.

Logo na primeira tentativa, Kátia engravidou. Durante a gestação, recebeu o apoio da família dela, da do pai do bebê e dos médicos. “É uma sensação maravilhosa, no sentido de você participar desse nascimento, dessa renovação da vida”, disse o médico Edson Tizzot.

A menina nasceu na segunda (20), com 45 centímetros, 2,790 quilos e boa saúde. A mãe deu a ela o nome de Luisa Roberta, em homenagem ao marido.

E não é que o bebê se parece com o pai? “Narizinho, olhinho, sobrancelha, o queixinho. Ele renasceu na família”, afirmou Kátia.

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