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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paraná registra 26.049 casos de dengue em 2011

O Paraná registrou 26.049 casos de dengue em 2011 – o que representa um aumento de 950 casos em cerca de quinze dias (eram 25.099). As informações são da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do boletim quinzenal da situação da dengue no Estado, divulgado nessa terça-feira (28).


Segundo os dados do informe técnico 22, foram registrados 56.597 casos notificados suspeitos da doença, contra 55.883 do boletim anterior, o que representa aumento de 714 casos. Houve ainda 184 casos graves (febre hemorrágica ou dengue com complicações) e 14 mortes neste ano.
Os municípios que apresentaram mais casos confirmados autóctones foram Londrina (7.318), Cornélio Procópio (2.948), Jacarezinho (2.843), Foz do Iguaçu (2.831).
A taxa de incidência no Estado é de 244,06 casos por 100 mil habitantes, que é considerada média pelo Ministério da Saúde (100 a 300 casos/100 mil hab.). De acordo com a Sesa, comparando os casos notificados deste ano em relação ao mesmo período do ano passado (que eram 57.501), observa-se uma redução de 1,6%.
Quanto aos confirmados autóctones, são 25.479 casos neste ano e no mesmo período de 2010 foram 32.354 casos, com uma redução em 2011 de 21,6% dos casos autóctones.
Dos 399 municípios do Paraná, 59 (ou 14,8%) encontram-se com incidência superior a 100 casos por 100 mil habitantes. São, da maior para menor incidência: Porecatu, Jacarezinho, Jataizinho, Cornélio Procópio, Capitão Leônidas Marques, Santa Mariana, Santa Terezinha de Itaipu, São Sebastião da Amoreira, Sertaneja, Cambará, Lidianópolis, Ibiporã, Londrina, São Miguel do Iguaçu, Alvorada do Sul, Uraí, Quarto Centenário, Ribeirão do Pinhal, Assai, Foz do Iguaçu, Nova Olímpia, Altônia, Nova Fátima, Santo Antônio da Platina, Guairá, Quinta do Sol, Rolândia, Rancho Alegre, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Florestópolis, Jaguapitã, Itambaracá, Carlópolis, Santa Isabel do Ivaí, Presidente Castelo Branco, Joaquim Távora, Leópolis, Cambe, Andirá.
Outros municípios registram incidência entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes: Santa Fé, Vera Cruz do Oeste, Astorga, Fênix, Nova América da Colina, Medianeira, Santa Cecília do Pavão, Engenheiro Beltrão, Brasilândia do Sul, Nova Santa Bárbara, Centenário do Sul, Faxinal, Realeza, Primeiro de Maio, Paranavaí, Lindoeste, Cafeara, Santa Lúcia e Esperança Nova.
O Ministério da Saúde considera incidência alta acima de 300 casos por 100 mil habitantes; acima de 100 é considerado alerta.
Ações de combate
A secretaria da Saúde realizou na última segunda-feira (27) a terceira reunião mensal do Comitê
Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue, que discutiu as próximas ações do Estado em
relação ao Programa Estadual de controle da Dengue, à retaguarda hospitalar e à assistência aos
doentes nos serviços de saúde públicos e privados.
Conforme a Sesa, a intenção é unir forças também com as instituições privadas e criar um protocolo de assistência que oriente como deve ser o fluxo de atendimento de casos suspeitos, confirmados e graves da doença. Representantes das federações das Santas Casas (Femipa), das Unimeds e dos Hospitais (Fehospar) reforçaram o comprometimento em manter contato com a secretaria para formular propostas de estruturação do atendimento aos doentes de dengue.
Durante a reunião foi apresentado um roteiro de diagnóstico e avaliação da situação do Programa de Controle da Dengue. O roteiro está previsto para ser aplicado em julho em 65 municípios considerados prioritários e foram escolhidos a partir de critérios como o número de casos e incidência da doença. O roteiro está dividido em questionamentos específicos quanto à atuação dos municípios no que diz respeito aos cinco eixos que norteiam o plano estadual de controle da dengue: gestão, controle do vetor, mobilização e comunicação, vigilância epidemiológica e assistência.

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