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sexta-feira, 17 de junho de 2011


Policiais são presos por armar farsa para proteger autor de crime no PR
A polícia do Paraná prendeu, nesta quinta-feira (16), um delegado, um investigador e quatro policiais militares suspeitos de armar uma farsa para proteger o autor de um crime que chocou o Brasil.
Policiais são presos por armar farsa para proteger autor de crime no PR
O estudante Osíris del Corso foi morto a tiros em um assalto durante um passeio, em Matinhos, no litoral do estado. A namorada dele, Monik Pegorari, também foi baleada e sofreu violência sexual.



O crime foi em janeiro de 2009. O estudante Osíris del Corso, de 22 anos, foi morto a tiros em um assalto durante um passeio, em Matinhos, no litoral do Paraná.

A namorada dele, Monik Pegorari, de 23 anos, sofreu violência sexual. Ela também foi baleada e perdeu os movimentos das pernas.

O retrato falado levou à prisão de Juarez Ferreira Pinto. O assassino, que é irmão de um policial civil, foi reconhecido pela jovem.

Seis meses depois, a polícia de Matinhos apresentou outro suspeito, Paulo Unfried. Segundo os policiais, ele estava com a arma do crime e confessou ter atirado nos jovens.

Os promotores desconfiaram da confissão de Paulo Unfried porque ele não conseguia dar detalhes do crime. Ele também não foi reconhecido pela vítima.

Para o Ministério Público, os policiais incriminaram Paulo para livrar Juarez Ferreira Pinto, irmão do investigador de polícia.

“O Paulo não estava nos lugares dos crimes que foram atribuídos a ele. Estava com o celular em outros lugares e as estações de rádio transmissão indicam isso”, afirmou o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti.

A história também não convenceu a Justiça, que soltou Paulo Unfried e condenou Juarez a 65 anos de prisão.

A farsa continuou sendo investigada pelos promotores, que nesta quinta-feira (16) pediram a prisão temporária de sete pessoas. Entre elas, quatro PMs, um delegado e o investigador de polícia.

O pai de Osíres del Corso, o jovem morto, espera a punição de todos os envolvidos. “É importante para se saber quem são algumas pessoas que estão infiltradas em alguns órgãos públicos, que esse saneamento precisa ser feito”.

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