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terça-feira, 22 de maio de 2012

Eleitores fazem abaixo-assinado contra aumento de vereadores, no PR

Documento entregue à Câmara de Cascavel tem mais de 11,5 mil assinaturas.
Iniciativa partiu do Observatório Social da cidade; vereadores irão debater.

Do G1 PR com informações da RPC TV Cascavel



O Observatório Social de Cascavel, no oeste do Paraná, protocolou na tarde desta segunda-feira (21) na Câmara de Vereadores um documento com mais de 11.500 assinaturas de eleitores. A iniciativa do abaixo-assinado é contra o aumento dos vereadores que passaria de 15 para 21.
Veja a reportagem do
ParanáTV 2ª edição, da RPC TV

O documento será lido durante a sessão de terça-feira (22). Se aprovada, vai para votação. “O eleitor se manifesta através do voto e também através de iniciativas populares como essa. Não adianta nós falarmos de representatividade e democracia quando o povo vem através de uma das formas que está previsto nas constituições e o legislativo municipal que é a casa que está mais próxima do povo não escuta o povo”, disse o vice presidente do Observatório Sovial Gilceo Klein.
A mobilização dos eleitores ainda não é definitiva para que não haja o aumento dos vereadores. Porém, quem vai decidir quantas cadeiras irão compor o plenário da Câmara, são os próprios vereadores. “Qualquer emenda à lei orgânica do município ela tem que ser votada em dois turnos. O primeiro turno e depois dez dias a segunda votação. Eu acho que não tem problema nenhum”, argumenta o presidente da Câmara Marcos Damaceno.
Na sessão desta segunda-feira, os vereadores discutiram o aumento de salário para o cargo de presidente da Câmara. Os vereadores haviam aprovado o aumento para R$ 13.500, mas a justiça suspendeu porque o valor é maior que o permitido por lei. O presidente atual disse que irá recorrer. “No Tribular de Contas tem um provimento 56 que fala que o presidente da Câmara ele pode ganhar até um subsídio maior, não gratificação, mas esse subsídio não pode ser maior do que o prefeito do estado. Então, nós vamos apresentar essa defesa e aí vamos esperar a resposta”, explica o presidente.

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