Após condenado, padre é considerado foragido
Um ano e oito meses depois de ser condenado a 18 anos e nove meses de prisão, padre Adelino Gonçalves, de 55 anos, é considerado foragido pela justiça. Investigações apontam o religioso como mandante do duplo homicídio que vitimou o empresário Aires Domingues, na época vice-prefeito de Mariluz, e o presidente do PPS local, na ocasião, Carlos Alberto de Carvalho, o Carlinhos. O crime ocorreu em fevereiro de 2001 e comoveu o estado do Paraná.
A sentença condenatória do padre foi proferida pela juíza Josiane Pavelski Borges em júri popular, realizado no dia 16 de abril de 2009, na sede da comarca em Cruzeiro do Oeste. A reportagem tentou contato com o advogado do acusado para comentar o caso, mas não obteve retorno.
A justiça expediu o mandado de prisão para todas as unidades policiais do País. Inicialmente, houve a tentativa de localização do padre em Guarapuava, mas o endereço fornecido por ele nos autos não foi encontrado. No fim de 2010, a justiça recebeu a informação de que ele estaria morando em Biguaçu (SC), mas também não foi encontrado nos endereços citados.
Como Adelino já ficou preso por oito meses, ele terá de cumprir pena de 18 anos e um mês. O processo do caso possui mais de 10 volumes e aproximadamente 2.695 páginas. Uma das prisões do religioso foi feita após o julgamento em Cruzeiro do Oeste quando ele teve a prisão preventiva decretada. O padre saiu do tribunal do júri algemado direto para a prisão, onde permaneceu por três meses até obter hábeas corpus em julho do mesmo ano e foi solto. De lá para cá, permanece em liberdade e ainda se mantém no cargo de padre.
Relembrando o fato
O crime aconteceu em uma noite de Quarta-feira de Cinzas. Na época, o padre estava começando o mandato como prefeito de Mariluz. As vítimas participavam de uma reunião política quando foram surpreendidas por um homem, que chegou atirando. Domingues morreu no local. Carlinhos levou vários tiros tentando fechar a porta e ainda ficou alguns dias internado, mas não resistiu. Porém, antes de morrer prestou depoimento e revelou o que teria acontecido naquela noite à polícia.
Segundo informações, no processo contra o padre, consta que Carlinhos teria feito gravações de conversas e possuía material que acusava o religioso de abuso sexual contra menores em Mariluz. Conforme as investigações, temendo ser denunciado, o padre teria articulado o assassinato de Carlinhos, mas quando o pistoleiro chegou ao local se deparou também com Aires e resolveu matar os dois. O padre nega as acusações.
Outros acusados
Conforme a investigação, quem atirou nas vítimas foi o ex-policial militar José Lucas Mendes. Ele chegou a confessar os crimes e atribuiu o mando ao padre quando falou com a polícia. Mas em juízo mudou o depoimento e inocentou o padre. Mendes morreu na cadeia em Campo Mourão antes de ser julgado.
Os dois funcionários de confiança da Prefeitura de Mariluz na época, Élcio Farias e Alexandro Nascimento, teriam recebido dinheiro do padre para ir a Maringá comprar o carro usado pelo pistoleiro na noite do crime. Farias foi condenado a 10 anos de prisão, cumpriu dois e meio em regime fechado e outros dois e meio em regime semi-aberto. Nascimento foi o único absolvido no processo, mas acabou morto no carro em Campo Mourão. (Com informações do Umuarama Ilustrado).
A sentença condenatória do padre foi proferida pela juíza Josiane Pavelski Borges em júri popular, realizado no dia 16 de abril de 2009, na sede da comarca em Cruzeiro do Oeste. A reportagem tentou contato com o advogado do acusado para comentar o caso, mas não obteve retorno.
A justiça expediu o mandado de prisão para todas as unidades policiais do País. Inicialmente, houve a tentativa de localização do padre em Guarapuava, mas o endereço fornecido por ele nos autos não foi encontrado. No fim de 2010, a justiça recebeu a informação de que ele estaria morando em Biguaçu (SC), mas também não foi encontrado nos endereços citados.
Como Adelino já ficou preso por oito meses, ele terá de cumprir pena de 18 anos e um mês. O processo do caso possui mais de 10 volumes e aproximadamente 2.695 páginas. Uma das prisões do religioso foi feita após o julgamento em Cruzeiro do Oeste quando ele teve a prisão preventiva decretada. O padre saiu do tribunal do júri algemado direto para a prisão, onde permaneceu por três meses até obter hábeas corpus em julho do mesmo ano e foi solto. De lá para cá, permanece em liberdade e ainda se mantém no cargo de padre.
Relembrando o fato
O crime aconteceu em uma noite de Quarta-feira de Cinzas. Na época, o padre estava começando o mandato como prefeito de Mariluz. As vítimas participavam de uma reunião política quando foram surpreendidas por um homem, que chegou atirando. Domingues morreu no local. Carlinhos levou vários tiros tentando fechar a porta e ainda ficou alguns dias internado, mas não resistiu. Porém, antes de morrer prestou depoimento e revelou o que teria acontecido naquela noite à polícia.
Segundo informações, no processo contra o padre, consta que Carlinhos teria feito gravações de conversas e possuía material que acusava o religioso de abuso sexual contra menores em Mariluz. Conforme as investigações, temendo ser denunciado, o padre teria articulado o assassinato de Carlinhos, mas quando o pistoleiro chegou ao local se deparou também com Aires e resolveu matar os dois. O padre nega as acusações.
Outros acusados
Conforme a investigação, quem atirou nas vítimas foi o ex-policial militar José Lucas Mendes. Ele chegou a confessar os crimes e atribuiu o mando ao padre quando falou com a polícia. Mas em juízo mudou o depoimento e inocentou o padre. Mendes morreu na cadeia em Campo Mourão antes de ser julgado.
Os dois funcionários de confiança da Prefeitura de Mariluz na época, Élcio Farias e Alexandro Nascimento, teriam recebido dinheiro do padre para ir a Maringá comprar o carro usado pelo pistoleiro na noite do crime. Farias foi condenado a 10 anos de prisão, cumpriu dois e meio em regime fechado e outros dois e meio em regime semi-aberto. Nascimento foi o único absolvido no processo, mas acabou morto no carro em Campo Mourão. (Com informações do Umuarama Ilustrado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário