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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RJ: preso pagaria R$ 100 mil para assistir Carnaval na Sapucaí
A Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro investiga denúncia de que o presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, o Moisés, pagaria R$ 100 mil de propina para sair do presídio Ary Franco, onde estava preso, para acompanhar o desfile da agremiação na Sapucaí, no Carnaval. A denúncia, que dava conta de outras regalias para Moisés, levou à exoneração do diretor, do subdiretor e do chefe de segurança daquela prisão, em Água Santa.
"A denúncia fala da importância de R$ 100 mil a ser paga, caso ele (Moisés) conseguisse ir para a Sapucaí", disse o secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, ressaltando que, na cela onde Moisés dividia com 11 presos federais, foram apreendidos R$ 3 mil e talões de cheque, indicando possível pagamento de propina a agentes.
"É um indício de que ele tinha necessidades diárias que o levavam a ter esse volume de dinheiro na cela. O pagamento em espécie seria para não chamar atenção", concluiu Cesar Rubens. Na cela ainda havia documento de mulher, calcinha, comida, faca, utensílios de cozinha e cinco TVs, entre outras coisas.
Além dos diretores afastados, a Seap investiga se funcionários do presídio liberaram a entrada de uma prostituta na cadeia. As imagens de uma mulher, que entrou dia 18, às 20h01, e saiu às 21h42, estão em análise. Segundo o secretário, o funcionário pode responder por concussão (obter para si vantagem em razão da função que exerce).
Moisés foi transferido segunda-feira para Bangu 2. Seu advogado, Nélio Machado, negou as acusações. Nessa quarta, o preso teve pedido de habeas corpus negado pela Justiça.

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