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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Montadoras têm poucas alternativas para armazenar veículos Imprimir E-mail

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    Noticiário cotidiano - Portos e Logística
    Seg, 17 de Janeiro de 2011 07:05
    De São Paulo - "O nosso mercado é praticamente São Paulo. É difícil procurarmos outros portos porque o transporte vai ficar longe do nosso centro de consumo", explica o coordenador de Importação e Logística da BMW, João Guérin. Neste exercício a expectativa é que a empresa importe 14 mil veículos, crescimento de 40%. Apesar de o número de carros desembaraçados ter crescido muito já no ano passado, o executivo avalia que a BMW não deve encarar tantos problemas como as grandes montadoras, cuja escala de volumes é superior.

    "Temos visto investimentos na avenida perimetral do porto, o que é importante para a velocidade do tráfego. Não temos enfrentado grandes problemas. Agora, existem períodos de pico que dificultam a movimentação", diz Guérin.

    O gerente de Operações, Transporte e Qualidade da logística da Volkswagen, Thomas Hoehne, avalia que uma eventual possibilidade seria fazer um edifício-garagem próximo ao costado em Santos para armazenar os veículos, evitando avarias.

    Entre abril de 2004 a outubro de 2008, a Volks fez experiências de embarques pelo porto de São Sebastião (litoral de SP), como uma opção ao complexo santista. "Infelizmente o pátio se deteriorou e tivemos de sair por questões qualitativas, mas seria uma boa alternativa. A localização atenderia muito bem as nossas exportações da fábrica de Taubaté", diz Hoehne. A planta é a maior responsável pela exportação do Gol.

    Hoje, as operações da Volks se dividem basicamente entre Santos e Paranaguá, no Paraná, porto em que possui uma área sob concessão. "Sempre procuramos prospectar o porto mais próximo das nossas unidades". Além dos veículos produzidos no estado paranaense, Paranaguá escoa parte da fabricação dos automóveis oriundos de São Paulo.

    Historicamente, o grande porto importador de veículos é o porto de Vitória (ES). Na década de 1990 os desembarques ficaram a cargo do grupo Coimex, com aproximadamente 300 mil unidades importadas.

    Hoje, em dia a operação de veículos no porto não é constante, mesmo assim, a expectativa da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) é fechar 2010 com 195.610 veículos importados.

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