População denuncia ruas precárias em CM
Inúmeras ruas de Campo Mourão estão praticamente intrafegáveis por conta dos buracos. Em todas as regiões da cidade, tanto em pontos da área central como nos bairros, a população já não sabe mais a quem recorrer. A situação, além de causar prejuízos aos motoristas aumenta também os riscos de acidentes principalmente a ciclistas e motociclistas.
O aposentado, Manoel da Costa Cristo, de 70 anos, já até desistiu de colocar o seu velho Fiat 147 nas ruas. Ele mora na Vila Cândida, região do Lar Paraná há cerca de seis anos e diz que não se lembra de ter vivido situação como esta. “A última operação de ‘tapa buracos’ no bairro foi feita há um ano. Desde então nunca mais apareceram por aqui”, critica.Manoel, que parou de andar com seu carro por conta dos buracos se revolta
Cristo comenta que após várias reclamações feitas a Ouvidoria Municipal sem sucesso, para preservar seu automóvel, foi obrigado a recorrer à sua bicicleta. “Tem algumas quadras que não dá para andar de carro muito menos de bicicleta. Você sai de um buraco e cai em outro”, esbraveja.
Situação semelhante vive a vendedora Dayane da Silva, 25. Todos os dias ela utiliza sua bicicleta para se deslocar ao trabalho. O trajeto, da rua Tarumã à rua das Palmeiras, no Lar Paraná, de pouco mais de um quilômetro, seria simples caso não fosse o já rotineiro “malabarismo” para desviar dos buracos. “Não tem condições. Estamos vivendo uma situação precária. Nesta rua [Tarumã] trafega muitos caminhões e os buracos só aumentam”, ressalta.
Dayane diz que a situação se torna ainda mais perigosa, principalmente por conta dos pedriscos que se soltam com a deterioração do asfalto. “Se você não tomar cuidado é muito fácil cair. As ruas estão ruins em toda a vila e no Lar Paraná também”, denuncia a vendedora, pedindo providências.
Na região do Aeroporto, extremo oposto do La Paraná, a população também está revoltada com a precariedade das vias públicas. Para se ter uma ideia, a rua Vassílio Boiko, uma das mais movimentadas do bairro, está tomada por buracos. A situação fica ainda mais grave nas ruas onde passa a circular.
O eletricista, Antonio Marcos, 33, mora no jardim Aeroporto há mais de 22 anos. Conforme ele, o problema se estende por todo o bairro. Marcos alerta que nos dias de chuva o perigo é ainda maior. “Os buracos enchem com a água da chuva e quando você vê já está em cima. Para estourar uma roda do carro é a coisa mais fácil”, enfatiza, acrescentando que já presenciou vários acidentes após o motorista tentar desviar de buracos
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