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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

RO: governo federal reforça atendimento hospitalar após calamidadeO Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Traumologia e Ortopedia (Into), agilizará a realização de cirurgias de ortopedia em Rondônia, que decretou situação de emergência em saúde pública. De imediato, foram transferidos 81 pacientes para serem operados em hospitais da região. O Estado também conta com R$ 16 milhões liberados em dezembro para a atenção hospitalar. Além disso, está sendo financiada a construção de três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no valor total de R$ 5,4 milhões.
O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), apresentou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um dossiê sobre o Estado - que ele classificou como precário - de atendimento na emergência do setor hospitalar de Porto Velho. No dia 4 de janeiro, Confúcio declarou "estado de perigo iminente e de calamidade pública" após constatar, segundo o decreto, "a deficiência das ações e serviços de saúde no Estado de Rondônia e a situação dramática a que se chegou, com notório prejuízo do atendimento na rede hospitalar e das unidades do serviço de saúde".
Uma equipe de quatro cirurgiões do Into deve chegar na próxima semana a Rondônia. O instituto, ligado ao Ministério da Saúde, possui o projeto Suporte, que, além de ajudar na redução da lista de espera por uma cirurgia, capacita profissionais de saúde locais para esse tipo de atendimento.
"A proposta do Ministério da Saúde é promover ações permanentes e estruturantes. O diagnóstico da visita técnica é que há uma grande demanda por cirurgias de ortopedia", disse Clésio Castro, coordenador de Urgência e Emergência, do Ministério da Saúde. Segundo relatório da equipe técnica do ministério, as causas externas são o principal motivo de óbitos na capital Porto Velho, respondendo por 22% das mortes anuais. Os acidentes de trânsito compõem 35,14% desse grupo.
Medidas imediatas
Em reunião realizada na última quinta-feira, o governador Confúcio Moura comprometeu-se a ampliar o quadro de médicos na rede estadual, além de readequar a estrutura física da maior unidade de saúde da capital. No médio prazo, as metas são descentralizar o atendimento pelo Estado e implantar um sistema em rede, que organize o fluxo de pacientes

Desde o início da semana, os pacientes com problemas ortopédicos começaram a ser transferidos do João Paulo II para outros hospitais de Porto Velho e de Ji-Paraná, onde serão atendidos e as cirurgias realizadas. Após esta primeira etapa de transferências, que se concluirá até o fim da semana, o Hospital de Base receberá 40 pacientes, enquanto o Hospital Santa Marcelina, também na capital, receberá outros 16. Para o hospital de Ji-Paraná, no interior do Estado, já foram levados 25 pacientes.

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