Áreas rurais de Morretes, no litoral do PR, estão isoladas; veja fotos 360º
Depois de uma semana da enchete, há regiões sem água e luz.
Casas inteiras cairam; móveis foram levados pela água.
A falta de alimentos e água é o principal problema enfrentado pela comunidade do Morro Alto, na área rural de Morretes, no litoral do Paraná. Faz oito dias que uma enchente destruiu pontes e estradas inteiras. Abaixo estão as imagens do lugar.
Aos 11 anos, Arquimedes Neves viu a casa desabar. Nem as paredes resistiram. Tudo está no chão, em meio à lama. A geladeira está com a porta aberta, ainda com alguns alimentos. Camas, colchões, roupas: uma casa inteira no chão. "Quando a água chegou eu tive que sair nadando", ele diz enquanto brinca na destruição. E acredita que "o governo vai ajudar a dar uma casa".
O único jeito de chegar é de helicóptero ou com caminhonetes tracionadas nas quatro rodas (é preciso atravessar rios, córregos e estradas lamacentas). Várias pontes caíram, isolando residências da rua principal. Troncos e pedras servem de apoio para as travessias mais rasas, mas em alguns casos, é preciso fazer contornos cansativos para atravessar o rio em algum ponto menos prejudicado.
Antonina
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná, em Antonina há 1.200 residências afetadas, 2.289 pessoas desalojadas, 1.160 antoninenses desabrigados, 340 em abrigos e duas mortes em decorrência das enxurradas, alagamentos e deslizamentos de terras que aconteceram há uma semana.
Aos 11 anos, Arquimedes Neves viu a casa desabar. Nem as paredes resistiram. Tudo está no chão, em meio à lama. A geladeira está com a porta aberta, ainda com alguns alimentos. Camas, colchões, roupas: uma casa inteira no chão. "Quando a água chegou eu tive que sair nadando", ele diz enquanto brinca na destruição. E acredita que "o governo vai ajudar a dar uma casa".
O único jeito de chegar é de helicóptero ou com caminhonetes tracionadas nas quatro rodas (é preciso atravessar rios, córregos e estradas lamacentas). Várias pontes caíram, isolando residências da rua principal. Troncos e pedras servem de apoio para as travessias mais rasas, mas em alguns casos, é preciso fazer contornos cansativos para atravessar o rio em algum ponto menos prejudicado.
Antonina
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná, em Antonina há 1.200 residências afetadas, 2.289 pessoas desalojadas, 1.160 antoninenses desabrigados, 340 em abrigos e duas mortes em decorrência das enxurradas, alagamentos e deslizamentos de terras que aconteceram há uma semana.
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