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Mãe e filha baleadas dentro de cemitério em SP seguem internadas

SÃO PAULO - A polícia procura os bandidos que atiraram dentro de um cemitério em Guarulhos, na Grande São Paulo. Mãe e filha foram atingidas. As duas continuam internadas. A mãe, Tânia Damasceno Nascimento, está com bala alojada na axila. A adolescente Tamires, de 16 anos, foi atingida nas costas e a bala acertou a coluna. Segundo a equipe médica do hospital Padre Bento, ela pode ficar paraplégica. O pulmão esquerdo da menina também foi atingido e os médicos tiveram de fazer uma drenagem. Os exames que podem determinar se ela ficará com sequelas ainda não puderam ser feitos, pois a menina está bastante inchada.

A família passou o domingo no hospital. A avó, Elza Damasceno, chora ao comentar que os médicos disseram que a menina pode perder os movimentos da perna.
Mãe e filha foram ao cemitério da Vila Rio na manhã de sábado, para visitar o túmulo do pai da menina. Elas rezavam quando o bando chegou ao cemitério atirando. Os homens saíram de uma favela ao lado do cemitério.
O alvo deles era Paulo Luís da Silva, de 40 anos, que é acusado de homicídio e foragido da polícia. Ele estava no cemitério para acompanhar a exumação do corpo do irmão dele. Silva estava armado e revidou os tiros. Ele recebeu um tiro no peito está internado e será preso quando receber alta.
A polícia não deu detalhes da investigação. Por enquanto, ninguém foi preso.
Em São José do Rio Preto, a 451 km da capital paulista, uma jovem de 20 anos foi atingida por uma bala perdida ao voltar de uma igreja. Ela sofreu ferimentos na barriga e no braço direito. Testemunhas viram quando o passageiro de uma moto atirou várias vezes na avenida.
Segundo a mãe da jovem, ela ouviu um barulho e só percebeu que foi atingida quando viu o vidro do carro estilhaçado e que estava sangrando.
A polícia recolheu sete cápsulas calibre 9 mm e um celular após os tiros.