João Rodrigues ao lado dos pais, no quarto do Hospital
Evangélico (Foto: Reprodução/ RPC TV)
A direção do Hospital Evangélico de Curitiba admitiu nesta quinta-feira
(4) que o erro de um funcionário provocou a morte do paciente João
Carlos Rodrigues, que estava internado há quatro anos e quatro meses.Evangélico (Foto: Reprodução/ RPC TV)
Rodrigues sofria de uma rara doença neuromuscular degenerativa que prejudica o sistema respiratório. Ele sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Ao saber da morte do filho, a mãe de João Carlos Rodrigues teve um infarto fulminante e também morreu.
O paciente ficou conhecido após publicar o livro “Caçador de lembranças”, que conta a vida dele desde que os sintomas da doença começaram a se manifestar e ele precisou ser internado, sem poder sair da cama. Rodrigues transferiu toda a vida para o hospital chegando a casar-se no local.
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Ele faleceu em agosto deste ano e, logo depois, o hospital abriu uma
sindicância para averiguar o que teria causado a morte do paciente, já
que houve denúncias que Rodrigues não teria recebido o atendimento
adequado. O funcionário desligou, por engano, o aparelho que mantinha
Rodrigues vivo.“Segundo o relatório final da sindicância, houve um ato falho de um profissional que acabou abreviando a morte do paciente em 28 de agosto, após quatro anos e quatro meses de internamento. O referido profissional, que já estava afastado de suas funções desde a instauração da sindicância, foi desligado do quadro de funcionários do hospital. A direção lamenta o erro humano e ratifica sua solidariedade e integral apoio à família”, diz trecho da nota divulgada pelo hospital.
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