"A gente vai contatar um advogado e processar alguém. Quem, a gente não tem ideia, porque é uma coisa muito ampla. Mas vamos procurar nossos direitos, porque não há como deixar no esquecimento essa história. A gente tem uma ideia diferente de democracia. O segundo turno está aí e vai ocorrer tudo de novo? Como vai ser?", critica a pedagoga.
Clarice pediu licença do trabalho e ficará sem receber durante o período de recuperação da filha. Ela conta que a criança está com medo e adianta que pretende processar os responsáveis pelo acidente.
Clarice com a filha de seis meses
(Foto: Reprodução / EPTV)
"A gente já começou a imaginar as consequências e realmente está
difícil a adaptação para botar fraldas, dormir", explica a mãe de
Manuela. Por conta da fratura no fêmur,a criança terá de permanecer com o
gesso durante dois meses.(Foto: Reprodução / EPTV)
Direitos
O advogado Luiz Augusto Baggio orienta as vítimas a procurarem o número que identifica a empresa produtora dos panfletos e defende que a administração municipal é responsável pela manutenção das ruas.
"Na descida todo santo ajuda, mas na eleição todo santo derruba. O duro é descobrir qual santo que derrubou. Lógico que há um dano, ele deve ser ressarcido, mas você precisa identificar o responsável. Em princípio talvez o próprio município que tem de zelar pela manutenção das ruas, calçadas, limpeza e fiscalizar para que evite, porque tem dia e horário que isso acontece. Em segundo lugar, é preciso identificar o CNPJ de quem produziu o material", explica Baggio.
O juiz eleitoral de Campinas Nelson Augusto Bernardes informou que até segunda-feira (15) vai decidir o será feito em relação aos responsáveis pelos santinhos distribuídos nos colégios e como o problema deve ser combatido nas próximas eleições.
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Criança quebrou fêmur em queda provocada por 'santinhos' (Foto: Reprodução / EPTV)
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