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sábado, 6 de novembro de 2010

BRUNO AGRIDE FOTOGRAFO DURANTE AUDIENCIA

A confusão teria começado quando o goleiro pediu para ir ao banheiro e, ao sair, teria começado os empurrões
Belo Horizonte. Dois fotógrafos foram agredidos pelo goleiro Bruno, ontem, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, após a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues ter permitido a entrada de cinegrafistas e fotógrafos na sala de audiência para registrar imagens dos réus.

A confusão teria começado quando Bruno pediu para ir ao banheiro e, ao sair, teria agredido os fotógrafos com empurrões. O goleiro foi retirado do local pelo policial que o escoltava e não retornou à audiência. Ontem, duas testemunhas foram ouvidas no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.

Mais cedo, a defesa dos réus fez 19 petições à juíza Marixa Fabiane e a maioria foi negada pela magistrada. Devido à apresentação das petições, a audiência sofreu um atraso de seis horas. Entre as solicitações dos advogados estava o adiamento dos depoimentos dos acusados e a convocação dos delegados que investigaram o caso para depor sobre acusações de tortura feitas pelo primo do goleiro Sergio Rosa Sales. A juíza também negou o pedido de revogação da prisão preventiva dos acusados. Segundo ela, se forem soltos, os réus podem atrapalhar as investigações. A magistrada permitiu que os advogados entrassem com aparelhos de DVD na penitenciária onde os réus estão presos para mostrar material que julgarem importante.

Após ter as petições negadas, o advogado de defesa do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, tentou convencer os defensores dos outros réus a abandonar a audiência, mas, sem sucesso. Participam da audiência Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; Sérgio Rosa Sales e Fernanda Gomes de Castro, que chegou ao Fórum com a mão e o punho envoltos por um faixa, devido a uma luxação. Segundo a Secretaria de Defesa Social, ela teria se apoiado de mau jeito e ainda ficará com a faixa por três dias.

Defesa
A defesa do goleiro Bruno Fernandes pediu que os delegados da Polícia Civil que investigaram o suposto assassinato de Eliza Samudio sejam ouvidos pela Justiça após Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, ter dito que foi torturado e ameaçado para depor incriminando o goleiro. "As declarações são graves. Eu não tenho dúvida disso . E não foi só ele não. Foi a Dayanne também. Ela sofreu tortura psicológica, e o Macarrão apanhou também", disse Ércio Quaresma, advogado do jogador e de outros réus.

A Polícia Civil nega que Sales tenha sido torturado. O advogado Wiler Vidigal, que representa Sérgio Sales, apresentou uma carta de renúncia à juíza do caso, Marixa Rodrigues.

Ele disse ter tomado a decisão "por questão de amizade, lealdade e companheirismo" a Marco Antônio Siqueira, advogado que foi dispensado por Sales sob alegação de que foi imposto pela Polícia.

Siqueira e Vidigal atuavam juntos na defesa de Sales antes de o primo de Bruno passar a mudar a versão e dizer que havia mentido.

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